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CotidianoMP apura suposto enriquecimento ilícito de secretário de Campinas

MP apura suposto enriquecimento ilícito de secretário de Campinas

O Ministério Público investiga o acumulado indevido de salários de José Tadeu Jorge – como secretário e como professor da Unicamp

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José Tadeu Jorge (Foto: Divulgação) 

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O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) abriu uma investigação para apurar um suposto enriquecimento ilícito por acúmulo de salário do secretário de Educação de Campinas, José Tadeu Jorge. A investigação foi aberta após o MP-SP arquivar uma ação que apurou uma possível nomeação irregular de José Tadeu Jorge, pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos).

O promotor Ângelo Carvalhaes afirmou que irá investigar, agora, o acumulado de salários de José Tadeu Jorge – como secretário e como professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O promotor explicou que Tadeu está afastado da Unicamp desde janeiro desde ano, mas sem prejuízos do seu salário de R$ 28 mil. Para ele, o secretário de Educação não poderia receber os dois pagamentos, mas apenas um. O salário de secretário é de R$ 23 mil por mês. 
 
Procurado, José Tadeu Jorge informou que irá esclarecer as informações necessárias ao MP-SP.

“É válido ressaltar que a apuração de uma eventual ilegalidade/inconstitucionalidade da acumulação de remunerações, objeto do novo procedimento, refere-se a processos que seguiram os trâmites normais, já realizados várias vezes, sem que fosse apontado qualquer questionamento”, disse em nota.

ARQUIVADO

O MP-SP pediu o arquivamento do procedimento que investigou a nomeação de Tadeu. Ele tem uma condenação do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de são Paulo) e não poderia exercer o cargo, já que teve os direitos políticos suspensos.

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Tadeu teve as contas de 2008 vetadas pelo TCE por compra injustificada de brindes, gastos de passagens áreas sem licitação, falhas nos processos licitatórios, entre outros.

De acordo com a decisão, o promotor explicou que entendeu que a Lei da Ficha Limpa não se aplica a nomeações de cargos em comissões porque é uma indicação política. A aplicação desta legislação só cabe, segundo ele, nas eleições e perante a Justiça Eleitoral.

Ele também esclareceu que o TCE retirou a sanção imposta ao secretário durante o período de recursos.

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