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CotidianoMudanças de categorias na CNH crescem 145% em dois anos na região de Campinas

Mudanças de categorias na CNH crescem 145% em dois anos na região de Campinas

Números das 10 maiores cidades da região de Campinas foram registrados pelo Detran; entenda os motivos do aumento

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Aumento de CNHs para caminhões, carretas e ônibus foi percebido na região de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Aumento de CNHs para caminhões, carretas e ônibus foi percebido na região de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

O número de motoristas de Campinas e outras nove cidades da região que adicionaram ou trocaram de categorias na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) saiu de 2.349 em 2020 para 5.758 em 2022, um aumento de 145%.

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Os dados, que incluem caminhões, ônibus, micro-ônibus, vans e veículos articulados, acompanham a expansão do setor de transportes e reflete também a procura dos trabalhadores por novas oportunidades de emprego – veja abaixo.

O levantamento do Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo) envolve as mudanças para as categorias C, D e E e foi feito em Campinas, Sumaré, Indaiatuba, Americana, Hortolândia, Santa Bárbara d’Oeste, Valinhos, Piracicaba, Limeira e Mogi Guaçu. O salto foi percebido já em 2021. Confira:

CNHs C, D e E

  • 2020: 2.349
  • 2021: 5.000
  • 2022: 5.758
  • Aumento de 112,85% entre 2020 e 2021
  • Aumento de 15,15% entre 2021 e 2022
  • Aumento de 145,12% entre 2020 e 2022

 

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OPORTUNIDADES

Quem procura a adição ou a troca de categorias na carteira de motorista, pode trabalhar como autônomo, ou ter um diferencial no mercado de trabalho. “Como eu tinha feito um curso de máquinas pesadas há pouco tempo e eles exigem a categoria D, eu resolvi tirar”, conta, por exemplo, Leandro da Silva.

Já José Ricardo de Oliveira busca se preparar para uma eventual necessidade ao se especializar na categoria E. “São caminhões articulados que exigem manobra diferente. Um dia se eu sair da empresa que estou, já estou preparado”, alega.

O QUE EXPLICA ISSO?

O economista da Facamp (Faculdades de Campinas), José Augusto Ruas, atribui o resultado ao impacto do crescimento do setor de transportes durante a pandemia, principalmente devido à expansão do e-commerce na RMC (Região Metropolitana de Campinas) e em outras cidades próximas e do estado.

“Os números que são acumulados em 12 meses de crescimento, até novembro, que são os últimos dados que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, dão conta de alguma contra entre 15% e 16% no volume de transações de transporte de carga. É a maior taxa acumulado em 10 anos”, diz.

Para Ruas, o saldo é positivo, porque reflete não só a evolução das vendas pela internet, como também a maior exportação, principalmente de produtos agrícolas. Outros indicativos comemorados pelo especialista são a recuperação econômica e a abertura de vagas de emprego após o pior período da pandemia.

 

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