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CotidianoMuro do Cemitério da Saudade começa a ser reconstruído, em Campinas

Muro do Cemitério da Saudade começa a ser reconstruído, em Campinas

De acordo com a Administração, obras têm previsão de seis meses para conclusão; custo será de R$ 2,4 milhões

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Campinas inicia reconstrução do muro do Cemitério da Saudade (Foto: Divulgação)
Campinas inicia reconstrução do muro do Cemitério da Saudade (Foto: Divulgação)

O muro do entorno do Cemitério da Saudade, em Campinas, começou a ser reconstruído nesta segunda-feira (13). De acordo com a Administração municipal, as obras têm previsão de seis meses para conclusão e o custo será de R$ 2,4 milhões. Em um primeiro momento, será demolida a estrutura atual.

“Funcionários da empresa contratada começaram pela instalação dos tapumes que servirão para isolar os locais de trabalho e evitar a exposição do cemitério. Em seguida, será realizada a demolição do muro e a construção da nova estrutura”, informou a Prefeitura.

A reconstrução total do muro que cerca o espaço foi decidida após diversos desabamentos da estrutura nos últimos anos. No final do ano passado, um trecho de 20 metros desabou durante o período de chuvas, e foi fechado por tapumes. Em março de 2022, outro trecho já havia caído.

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O projeto elaborado pela secretaria de Serviços Públicos prevê a demolição do muro atual e a construção de 1.076 metros de um novo muro, que terá em média 1,50 metro de altura. Também contará com a instalação de um gradil com 2 metros, totalizando 3,50 metros de altura no cercamento do campo santo.

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Antes da conclusão, será plantada uma cerca viva em toda a sua extensão. A construção do novo muro será a primeira de uma série de outras intervenções previstas para o Cemitério da Saudade como parte da revitalização do local, considerado um museu a céu aberto devido às obras de arte tumulares presentes em grande parte das suas 112 quadras.

“A nova edificação é necessária devido ao desgaste natural do muro, construído em 1880, que já teve várias partes danificadas. A última reforma foi há mais de 15 anos”, informou a Administração.

Devido ao fato de ser um bem tombado, a proposta da obra precisou passar por uma análise do Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas), que aprovou a nova construção.
 

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