A secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta quinta-feira (22) um novo balanço da Campanha contra a Pólio e Multivacinação. De acordo com os dados, na reta final da campanha, de 8 de agosto até a última quarta-feira (21), foram vacinadas 24.210 crianças contra a pólio, o que representa um percentual de apenas 41% da população nesta faixa etária. Segundo a Prefeitura de Campinas, a meta é vacinar 95% de 58.813 crianças de 1 a 4 anos até o dia 30 de setembro.
O levantamento ainda aponta que 11.338 menores de 1 ano compareceram às unidades para tomar outras vacinas, sendo que 9.271 atualizaram as carteiras de vacinação. Entre as pessoas com idade de 5 a 14 anos, 13.818 compareceram às unidades e 6.868 regularizaram as doses atrasadas.
A campanha contra a Pólio e Multivacinação está prevista para terminar no final do mês após ser prorrogada. Durante a semana, as vacinas são aplicadas em 66 centros de saúde (o CS Boa Esperança não faz a vacinação). As salas de vacinas abrem às 8h e encerram o atendimento 30 minutos antes do fechamento da unidade, mantendo o atendimento na hora do almoço.
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MULTIVACINAÇÃO
A multivacinação garante a proteção e evita que algumas doenças já controladas voltem a afetar crianças e adolescentes. Com a caderneta em dia, é possível proteger crianças e adolescentes contra:
- paralisia infantil
- sarampo
- caxumba
- rubéola
- catapora
- meningite
- tuberculose
- febre amarela
- hepatites A e B
- tétano
- coqueluche
- difteria
- doenças diarreicas
- papilomavírus humano
- haemophilus influenzae
Para saber se a caderneta está atualizada, o profissional de saúde pode avaliar o registro e identificar se as vacinas estão em dia ou se tem alguma dose faltando. Procure um Centro de Saúde para receber a orientação da equipe de enfermagem. Além disso, a atualização da caderneta pode ser junto com a vacina contra a covid-19 no caso de crianças a partir de 3 anos.
RISCO DA PÓLIO
A poliomielite, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Mas, com a vacinação, o Brasil deixou de apresentar casos da doença desde 1989, tendo recebido, em 1994, um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a volta da doença.
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