A rede hoteleira da RMC (Região Metropolitana de Campinas) fechou 2022 com média de 57,19% na taxa de ocupação. O total é superior aos 50,51% registrados em 2019, último ano antes da pandemia. Os dados são da CRV&VB (Campinas e Região Convention & Visitors Bureau), entidade que representa o setor.
Na avaliação da associação, feita com base nos números de 31 hotéis, com 2 mil UH (unidades habitacionais), os resultados são reflexos da “volta da demanda represada de eventos corporativos, sociais, culturais e festas de casamentos e formaturas no ano de 2022” após o período de baixa causada pela pandemia.
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Em alguns casos, segundo o diretor de hotelaria da entidade, Douglas Marcondes, os estabelecimentos tiveram dados anuais superiores ao índice do setor em toda a região, o que comprova o aquecimento da hotelaria. O representante, no entanto, prefere ter cautela sobre a ocupação durante 2023.
“Precisamos ter cautela para saber como será o desempenho da economia mundial e nacional, que acabam refletindo de alguma forma no setor como um todo, principalmente no caso dos eventos corporativos, já que contamos com muitas multinacionais na região”, explica Marcondes, que ressalta que as ações de marketing, comerciais e de fomento de eventos devem ser mantidas no ano.
Ainda de acordo com os dados oficiais do setor na região, em dezembro, a taxa de ocupação foi de 53,44%, índice acima de 2021, com 46,37%, e também superior a dezembro de 2019, que teve 44,40% de ocupação. Além disso, a associação também concluiu que a tarifa média pelos quartos foi de R$ 233,44.
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