Uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas cumpriu mandados em Campinas na manhã desta quarta-feira (3). As ações contra uma organização criminosa que atua no País aconteceram em outras 12 municípios paulistas.
O endereço de onde o os policiais estiveram em Campinas não foi divulgado, assim como detalhes sobre o que foi apreendido. Ninguém foi preso na cidade.
A operação é feita pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) para “desarticular os principais setores da mais poderosa e estruturada organização criminosa” e que tem forte atuação no narcotráfico internacional.
O trabalho envolveu 330 policiais civis para o cumprimento de 65 mandados de busca e apreensão e 25 prisões preventivas. Até às 10h30, pelo menos quatro pessoas haviam sido presas. Drones e dois helicópteros também foram usados.
Além de Campinas e Sorocaba, a Deic também esteve em endereços da capital paulista, de Araçoiaba da Serra, Santos, Praia Grande, Francisco Morato, Cotia, São Bernardo, São Caetano, Santo André, Mauá, Guarulhos e também Arujá.
A INVESTIGAÇÃO
Conforme a investigação, três núcleos criminosos com atribuições, responsabilidades e níveis hierárquicos distintos foram apurados. “Foram identificados dois destes com forte atuação em Sorocaba e região”, diz a Deic.
Um terceiro núcleo responsável pelas decisões de maior interesse da organização criminosa também foi identificado, “determinando as ações e os rumos da facção criminosa, intrinsecamente coordenando os setores inferiores”.
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INVESTIGADO DESAPARECIDO
A Polícia Civil de Campinas apura o desaparecimento do líder espiritual que é investigado por abusar sexualmente de mulheres que frequentavam um terreiro de umbanda da cidade. O idoso de 70 anos não é mais visto desde a madrugada do último dia 29.
Segundo familiares, o homem sumiu quando estava em uma chácara às margens do Rio Atibaia, no distrito de Barão Geraldo. O caso foi registrado no 4º DP (Distrito Policial) e depois foi enviado à DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa).
O imóvel pertence à associação espiritual na qual o investigado trabalhava e foi visitado por ele um amigo com o intuito de fazer uma atividade religiosa. Depois de um tempo, porém, o líder espiritual pediu para ficar sozinho na beira do rio e não foi mais visto.
A 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Campinas instaurou no dia 14 de julho um inquérito para investigar as denúncias de assédio e abuso sexual contra o diretor espiritual de um terreiro de umbanda, em Campinas.
Os relatos partiram de mulheres que integram a equipe de atendimento da casa. O homem trabalhava como terapeuta do local e foi afastado das funções em 29 de junho, assim que a associação espiritual soube das acusações contra ele (LEIA A MATÉRIA COMPLETA AQUI).
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