Uma operação da Polícia Federal movimenta equipes e cumpre mandados de prisão em Campinas contra uma quadrilha acusada de tráfico de drogas. Segundo a corporação, os alvos fazem parte de uma facção criminosa que pratica o crime há anos, com a venda e distribuição de entorpecentes em regiões do interior do Estado.
A rua da sede da Polícia Federal no bairro Botafogo foi fechada, e há movimentação intensa nessa manhã. Na metrópole, são cumpridos seis mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão.
Durante a operação, um casal alvo dos mandados foi preso em flagrante com droga enquanto trafegava pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). No veículo, foram encontrados papelotes com cocaína.
Segundo a PF, a célula da organização criminosa investigada chegava a movimentar entre 200 kg a 1 tonelada de entorpecentes, mensalmente, para as cidades de Sorocaba, Boituva e Campinas.
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A OPERAÇÃO
A ação é realizada pela Polícia Federal de Sorocaba, e conta com o apoio Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público e do Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar).
Ao todo, são cumpridos hoje nove mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca contra os integrantes de organização criminosa. Os mandados são cumpridos em Campinas e Boituva.
A INVESTIGAÇÃO
Segundo a Polícia Federal, a investigação começou após a prisão em flagrante de 3 pessoas em setembro de 2022. Os criminosos estavam na posse de, aproximadamente, 190 quilos de cocaína e 40 quilos de maconha, em um sítio localizado em Boituva.
“Com o aprofundamento da investigação, foram colhidos elementos que revelaram a participação de outros envolvidos, demonstraram a existência de uma organização criminosa e evidenciaram parte de sua estrutura hierárquica”, informou a polícia.
Segundo foi apurado, alguns dos envolvidos fazem parte de uma facção criminosa atuante no Estado de São Paulo. A operação foi denominada Broca, nome que segundo a polícia faz alusão a um dos termos que eram utilizados pelos investigados, em conversas, para se referir ao entorpecente.
Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão à penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de reclusão.
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