Uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar, a Guarda Municipal e secretaria Municipal de Urbanismo, na região central de Campinas nesta quinta-feira (18), terminou com um comerciante preso em flagrante. A prisão foi por receptação de um celular roubado na rodoviária em setembro do ano passado.
Além disso, a operação vistoriou 28 estabelecimentos de venda e manutenção de celulares e autuou 12 lojas por falta de documentação. Outras quatro lojas serão obrigadas a fechar as portas em até cinco dias devido a irregularidades.
Denominada Check Imei, a ação contou com a participação de 72 policiais, 41 viaturas e 20 fiscais municipais. Ao longo do processo, 62 pessoas foram abordadas na região central.
O delegado responsável pela operação, José Carlos Fernandes da Silva, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), destacou que o foco era fiscalizar oficinas e lojas que comercializam telefones celulares, visando coibir crimes como furto, roubo e receptação desses aparelhos. Durante a prisão do comerciante, foi encontrado um aparelho de celular com registro de roubo.
“A operação representa um esforço integrado e estratégico para erradicar a venda e distribuição de celulares ilícitos, garantindo a segurança e proteção dos cidadãos. Essa ação é um lembrete forte de que a venda ou compra de aparelhos celulares de origem criminosa é um delito grave e será tratada com a máxima seriedade pelas autoridades“, destacou a Polícia Civil, em nota.
Entre os 28 locais vistoriados, 16 foram intimados pela Secretaria de Urbanismo a regularizar a documentação, sendo que quatro não tinham alvará e nem AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e foram notificados a encerrar as atividades. “Os responsáveis tem um prazo de cinco dias para entrar com o recurso na Secretaria de Urbanismo. Caso não o façam, os locais serão lacrados”, explica o coordenador de fiscalização da Secretaria de Urbanismo, Emílio Carlos Albieri.
A Comandante da Guarda Municipal de Campinas, Maria de Lourdes Soares deixou um conselho para a população. “Não adquira celular sem procedência, ou de origem duvidosa, com preços muito abaixo do mercado, que esta mercadoria pode ser de origem criminosa. Inclusive, o fato de adquirir um produto que seja fruto de roubo ou furto também é um crime”, disse ela.
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