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CotidianoOxxo fecha ao menos três lojas no Centro de Campinas; entenda

Oxxo fecha ao menos três lojas no Centro de Campinas; entenda

Rede mexicana teve primeira loja no Brasil inaugurada em Campinas em 2020, com expectativa de ter 200 unidades na metrópole até 2030

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A rede mexicana de minimercados Oxxo fechou quatro lojas em Campinas recentemente: três unidades localizadas no Centro da cidade e uma na Vila Pompéia. A informação foi apurada pela equipe do acidade on e confirmada em nota pela assessoria de imprensa da rede.    

Quem costuma passar pela Catedral Metropolitana, na região central, pode notar algo diferente ao redor, já que uma das unidades fechadas da Oxxo ficava localizada em frente à igreja. Na semana passada, a loja já estava com a parte externa sem a tradicional fachada e toda pintada de branco, restando apenas um portão vermelho, como mostra uma das fotos abaixo.   

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Outro fechamento que não deve passar despercebido de quem frequenta o Centro é a Oxxo da Rua General Osório que ficava na esquina com a Rua Luzitana. Ainda com produtos em seu interior, o letreiro da unidade já estava sendo retirado por uma equipe na semana passada, para possivelmente também ter o exterior pintado de branco. 

Mesmo localizados em pontos bem movimentados na região central de Campinas, essas e as demais unidades fechadas do Oxxo não deixaram de ser alvo de furtos e assaltos nos últimos meses (saiba mais abaixo).  

Apesar do fechamento das unidades, a empresa informou que segue com o plano de expansão na cidade e não revelou os motivos do encerramento das atividades no local (leia mais abaixo).   

Oxxo fecha lojas em Campinas   

Veja os endereços das lojas do Oxxo que fecharam recentemente em Campinas:   

  • Rua General Osório, 1167 – Centro   
  • Rua Dr. Costa Aguiar, 682 – Centro   
  • Rua Álvares Machado, 675 – Centro   
  • Avenida Mirandópolis, 124 – Vila Pompéia   

A Oxxo é uma marca do Grupo Nós que, segundo a assessoria, tem Campinas como “uma região estratégica”, em que foi a primeira cidade a inaugurar uma loja do grupo no Brasil, em dezembro de 2020. A previsão inicial era que Campinas tivesse 200 lojas do Oxxo até 2030, conforme publicação da Prefeitura.    

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Com o fechamento recentes das quatro unidades, a companhia se mantém com 45 lojas na metrópole. “A empresa segue em linha com a ambição de longo prazo, acelerando as aberturas e com a proposta de sempre abrir mais lojas do que o ano anterior”, diz a nota da assessoria.   

Apesar da assessoria não ter informado o motivo do fechamento das unidades, esse encerramento acontece após casos de furtos e assaltos em algumas lojas do grupo.  
 

Furtos e assaltos   

Segundo relatos de fontes que moram perto de onde ficava o Oxxo da Catedral, na Rua Dr. Costa Aguiar, a unidade encerrou as atividades por “excesso de casos de assalto”. O mesmo aconteceu com o Oxxo da General Osório, que inclusive teria fechado as portas dias depois de ter sofrido um novo assalto.    

Essa insegurança se estende até mesmo para outros bairros. Uma moradora que reside em frente à uma unidade do mercado no bairro Cambuí contou que a ocorrência de roubos na loja é frequente, o que muitas vezes afeta até mesmo o seu horário de funcionamento. Na semana passada, ela presenciou um furto em plena luz do dia.    

O próprio acidade on Campinas já noticiou diversos casos de crimes cometidos em unidades do Oxxo na cidade. No final do ano passado, um casal foi preso após ameaçar e assaltar clientes em uma loja no bairro Swift   

Funcionários também foram ameaçados no Oxxo da Rua Uruguaiana, no Bosque, por quatro assaltantes que levaram bebidas, comidas e fugiram na sequência. Ainda em 2023, no São Marcos, dois homens foram presos após realizarem uma série de assaltos em pelo menos cinco lojas da franquia.    

‘Que mercado nunca sofreu um furto?’   

No Brasil, a marca Oxxo segue um modelo enxuto, com quadro de funcionários reduzido, com um ou dois atendentes na maioria das lojas, além da segurança baseada em um circuito de câmeras e, em alguns casos, uma ronda terceirizada.   

Em novembro de 2022, o presidente do Grupo Nós, Rodrigo Patuzzo, afirmou à Folha de São Paulo que os problemas de segurança no país representavam um “número pequeno de roubos e furto” e que 80% deles acontecem durante o dia, “como acontece em qualquer lugar do planeta e em qualquer rede de varejo”. “Que mercado nunca sofreu um furto?”, questionou Patuzzo. 

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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