A 2ª Delegacia Seccional de Campinas deve ter novo endereço se a cessão de um terreno entre os bairros Vila Pompeia e Cidade Jardim for efetivada. O projeto, que inclui a construção de uma “Cidade da Polícia”, serve para que a Polícia Civil deixe de pagar aluguel na atual estrutura, que funciona no Jardim Londres.
As informações foram confirmadas pelo diretor do Deinter 2 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo do Interior 2), Fernando Manoel Bardi, que explica que a mudança depende da sanção do prefeito, Dário Saadi (Republicanos), já que a cessão foi aprovada pelos vereadores no último dia 17.
Se a transferência for confirmada em breve, a área de aproximadamente 6 mil metros quadrados, que fica na Rua Francisco Morato, perto da Avenida das Amoreiras, deve passar por obras para receber não só o prédio da Seccional, como também de unidades como a 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
“A gente pretende manter o funcionamento 24 horas nesse novo equipamento. Ou seja, a sede administrativa da 2ª Delegacia Seccional, a DDM 24 horas, 2ºDP (Distrito Policial), a unidade prisional e a nossa unidade de ensino. E a gente pretender ter também vagas de estacionamento suficientes”, detalha Bardi.
Durante a entrevista à rádio CBN Campinas, o diretor do Deinter 2 também afirmou que o local terá salas amplas e acessibilidade e seguirá o modelo de “Cidade da Polícia”, complexos que já funcionam em outras cidades do estado. “O nome me agrada muito, porque aglutina serviços e atendimento”, reconhece.
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TRÂMITES E ECONOMIA
Bardi ainda não tem o valor estimado para a execução, já que a cessão não foi oficializada pelo município. Segundo ele, o custo só deverá ser conhecido depois que o projeto executivo for elaborado. A partir disso, espera avançar nos trâmites burocráticos para ter uma data estimada para o início das obras.
“O próximo passo, tão logo saia esse decreto do prefeito, é encaminhar o expediente à Curadoria do Patrimônio Imobiliário. Feito o registro, que é muito rápido, eu inicio a contratação de um projeto básico, que é um desenho da planta do prédio com todas as normas dos órgãos e dos bombeiros”, alega.
O plano de construção do novo complexo é tratado por Bardi como uma “adequação interna” da Polícia Civil, já que atualmente o governo do estado paga os aluguéis dos prédios onde funcionam a seccional e o 5º Distrito Policial.
“A minha ideia é levar o 5º DP para onde funciona o 2º DP, quando ele for para esse novo prédio. E eu pretendo, com a economia dos aluguéis, transformar isso em investimento com um prédio próprio a partir dessa doação”, finaliza ele.
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