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CotidianoPassageiros de Viracopos reforçam cuidados com bagagens após prisão de brasileiras; veja dicas da PF

Passageiros de Viracopos reforçam cuidados com bagagens após prisão de brasileiras; veja dicas da PF

Chefe da PF de Viracopos relatou que já houve tentativa de troca de mala em Viracopos

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Diferenciar malas foi alternativa usada por passageiros de Viracopos (Foto: Reprodução/EPTV Campinas) Orientação é usar malas com detalhes mais “chamativos” e manter bagagem com trancas ou cadeados (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

O caso das duas brasileiras, que foram presas com drogas na Alemanha após terem suas malas trocadas no Aeroporto de Guarulhos, despertou medo em passageiros em relação a segurança das bagagens em viagens aéreas. Com a preocupação, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, houve reforços nos cuidados com as malas despachadas.

Em entrevista à EPTV Campinas, o chefe-substituto da Polícia Federal de Viracopos, Alex Halti Cabral, confirmou que já houve caso de mala trocada por uma passageira no terminal de Campinas, mas a bagagem foi interceptada ainda no aeroporto.

Segundo o delegado, a mala foi alterada e teve etiquetas falsas colocadas. A mala estava com 5 kg a mais do que no momento do embarque – exatamente a quantidade de droga que foi encontrada na bagagem.

“Teve uma troca de etiquetas. A pessoa acabou indo para a Europa, e uma mala com etiqueta no nome dela acabou ficando aqui. A Polícia Federal acabou localizando a mala e não deixou seguir. Ela recebeu as malas dela original e a outra mala com etiqueta trocada acabou não indo”, informou. Ele deu dicas de segurança para evitar o golpe (veja mais abaixo).

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REFORÇO NOS CUIDADOS 

Após a repercussão da prisão das brasileiras, muitos passageiros já reforçaram a segurança das bagagens, com receio de serem novas vítimas em viagens internacionais. Com a preocupação, os irmãos Caio e Guilherme Vasconcelos escolheram capas coloridas para as malas usadas na viagem para Portugal, saindo por Viracopos. 

“Vendo essa notícia do que aconteceu com as brasileiras a gente ficou meio assustado e preferiu diferenciar as malas”, disse o auxiliar administrativo Caio.

“É para não confundir com ninguém. A gente colocou também o identificador de malas. Em baixo também o próprio fecho dela vem com uns furos para passar o lacre ou cadeado”, completou o irmão. 

Diversas bagagens foram flagradas pela reportagem com fitas, cadeados e apetrechos usados na tentativa de identificar e trazer segurança para os passageiros. “Foi cadeado, tranca, o quanto que eu conseguir me precaver eu faço. Mas ainda pode não ser suficiente”, disse a professora Aline Tavares.

E O QUE PODE SER FEITO PARA EVITAR A TROCA?

O chefe da Polícia Federal deu dicas para evitar o golpe envolvendo as malas. Segundo eles, entre as medidas que podem ser tomadas estão tirar foto das malas, cadeados e tentar identificar a bagagem com algum apetrecho chamativo.

“Assim que o agente pesar a bagagem no check in, tire foto do peso. Se tiver qualquer tipo de diferença do peso quando retirar a mala no destino é uma motivação para mostrar depois que olha, isso aqui tá estranho. Dê preferência também a utilizar malas com três pontos, porque fica difícil que colocar cadeado depois abrir essa mala. A terceira dica é tentar identificar essa mala, com fitas coloridas, ou usar malas não tão tradicionais, malas coloridas. Porque o passageiro assim que ver essa mala no local de chegada vai ver que a mala é dele”, afirmou.

Segundo o delegado, caso seja identificado a droga de etiquetas, o passageiro não deve pegar a mala jamais: “Não pegue essa mala em hipótese alguma e chame alguém da companhia aérea para falar que a mala apareceu, mas não pertence a você”, completou.

 

 

Orientação é usar malas com detalhes mais “chamativos” e manter bagagem com trancas ou cadeados (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

O CASO

A segurança das malas despachadas nos aeroportos ganhou atenção redobrada esta semana após o caso de duas brasileiras que acabaram presas, na Alemanha, por tráfico de drogas, ao terem a etiqueta das bagagens trocadas.

Jeanne Pinho e Katyna Oliveira, que ficaram detidas desde o dia 6 de março deste ano, em Frankfurt, foram liberadas nesta terça-feira (11) por serem inocentes.

Elas foram vítimas de uma organização criminosa que fez a troca das etiquetas das bagagens para levar drogas para o exterior.

Outra vítima do mesmo esquema foi apontada pela Polícia Federal e o episódio foi informado na terça-feira. Uma mulher que partiu de Goiânia para Paris, na França, com escala no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, teve a bagagem trocada. Esta passageira não chegou a ser detida no exterior porque dois suspeitos pelos crimes de tráfico internacional de drogas foram identificados e presos.

Seis suspeitos de integrarem o grupo criminoso que fazia a troca de malas também foram presos pela PF na última semana. Os investigados são funcionários de empresas terceirizadas que trabalham dentro do aeroporto para as companhias aéreas.

 

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