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CotidianoPesquisadora cria dispositivo para controle de tratamento de leucemia infantil

Pesquisadora cria dispositivo para controle de tratamento de leucemia infantil

Protótipo de biossensor oferece alternativa barata e prática para pacientes em tratamento da doença; projeto precisa passar por teste com amostras biológicas

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Pesquisadora desenvolve protótipo de dispositivo para controle de tratamento de leucemia infantil (Foto: Divulgação)

A pesquisadora Jocimara Camargo da Silva desenvolveu um novo dispositivo para controle de tratamento contra leucemia infantil durante sua participação no Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Infraestrutura Urbana.

O protótipo foi criado no Laboratório de Química da PUC-Campinas e contou com o apoio do Centro Boldrini, hospital filantrópico especializado em oncologia e hematologia pediátrica localizado em Campinas.

O equipamento, chamado de biossensor, pode ser uma alternativa mais barata para pacientes em tratamento da doença devido a fácil utilização e possível aplicação portátil, algo inviável nos parâmetros atuais.

De acordo com a pesquisadora, a principal motivação para o seu trabalho foi a possibilidade de contribuir e auxiliar no tratamento de doenças. Segundo especialistas, a leucemia linfoblástica aguda, conhecida como LLA, é o principal tipo de câncer infantil e seu tratamento envolve a aplicação da enzima asparaginase no paciente.

Ao mesmo tempo em que recebe a enzima, o corpo humano pode produzir anticorpos que causam a inibição da atividade da asparaginase e atenuam o efeito do tratamento. Portanto, o monitoramento desses anticorpos é essencial para garantir o procedimento, algo que pode ser realizado através do biossensor desenvolvido por Jocimara.

A pesquisa, que possui orientação da Profa. Dra. Renata Kelly Mendes, produziu um protótipo de um biossensor que realiza a leitura eletroquímica dos componentes, método diferente do utilizado atualmente.

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“Devido à possibilidade de sua miniaturização e ao fornecimento de resultado rápido, a sua aplicação comercial é atrativa. Além disso, o desenvolvimento do seu projeto foi pensando em um dispositivo final que seja de simples utilização”, disse Jocimara.

De acordo com a pesquisadora, a margem de acerto calculada com o biossensor foi de 88,4% e, em comparação com as técnicas atuais, que são mais complexas e precisam de um profissional da área, o dispositivo apresenta custo mais baixo.

Apesar do desenvolvimento do protótipo, o dispositivo ainda precisa passar por estudos com amostras biológicas, tais como sangue, para ser aplicado em pacientes.

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