A Polícia Federal de Campinas e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo), deflagrou a Operação Ladinos, com a intenção de desarticular uma organização criminosa envolvida em roubos de cargas, tráfico de drogas, crimes violentos e lavagem de dinheiro. A operação ocorre em diversos estados do Brasil, com foco especial no eixo Sudeste/Nordeste.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão temporária (30 dias, prorrogáveis por mais 30) e 21 mandados de busca e apreensão. Uma pessoa foi presa hoje cedo em Campinas e ainda há mais um pedido de prisão que está sendo executado na cidade. Ainda na região, há um mandado de prisão na cidade de Americana.
As ordens foram expedidas pela 6ª Vara Criminal da Comarca de Campinas e abrangem os estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas. Além das prisões, foi determinado o sequestro de bens e valores da organização criminosa, totalizando impressionantes R$ 382 milhões.
Entenda a investigação contra organização criminosa
A investigação, liderada pela Delegacia de Polícia Federal em Campinas e Gaeco, começou em 2022, após informações sobre o líder da organização, que atuava em roubos de cargas, especialmente defensivos agrícolas. O criminoso, já investigado por homicídios no Nordeste, foi localizado em um condomínio de luxo em Campinas.
Após uma série de diligências, o líder foi preso em junho de 2022, dirigindo uma picape Toyota/Hilux comprada em dinheiro vivo e portando uma pistola 9mm. Durante a apreensão, foram encontrados documentos e aparelhos eletrônicos que revelaram a estrutura da organização.
Divisão da quadrilha
A organização foi dividida em dois núcleos: um dedicado a crimes violentos, como homicídios e roubos de cargas, e o outro focado no tráfico de drogas, receptação e lavagem de dinheiro. Utilizando empresas de fachada e identidades falsas, a organização movimentou centenas de milhões de reais para ocultar os lucros provenientes de suas atividades criminosas.
Os integrantes enfrentam diversos processos judiciais, e as penas por integração em organização criminosa e ocultação de capitais podem somar até 28 anos de prisão.
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