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CotidianoPF faz operação em Americana contra empresário suspeito de pirâmide financeira

PF faz operação em Americana contra empresário suspeito de pirâmide financeira

A PF estima que em quatro anos, mais de R$ 100 milhões foram movimentados em esquema

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Operação da PF nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)
Operação da PF nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)

A PF (Polícia Federal) cumpriu na manhã desta quinta-feira (11) um mandado de busca e apreensão em Americana contra um empresário suspeito de participar de um esquema de pirâmide financeira.

De acordo com a corporação, a estimativa é que o grupo tenha movimentado mais de R$ 100 milhões nos últimos quatro anos. Dois empresários envolvidos no esquema foram presos hoje em São Paulo (leia mais abaixo).

No total, foram quatro mandados de prisão, uma preventiva e três temporárias, expedidos pela Justiça Estadual em Santa Fé do Sul distante pouco mais de 500 km de Campinas. Também foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão.

Além de Americana, os mandados são cumpridos em Santa Fé do Sul, Santa Clara dOeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Santana de Parnaíba e São Paulo.

INVESTIGAÇÃO

Durante as investigações, a PF informou que apurou que, em apenas dois anos, o grupo teria aberto dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista, tendo como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos.

No entanto, a corporação disse que toda a estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios que chegavam até 6% ao mês, que eram pagos com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de “pirâmide financeira”.

ENTENDA

O alvo da operação “Ponzi é a empresa BG Credi, suspeita de promover a pirâmide financeira. Participam da ação a Polícia Federal, Polícia Civil e Ministério Público.

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A BG Credi foi procurada pela reportagem, mas ainda não retornou o pedido de posicionamento. Em Americana, o mandado de busca e apreensão era no escritório do empresário.

CASA DE SHOWS

O empresário investigado como líder de um esquema de “pirâmide financeira” e o diretor geral do grupo investigado foram presos na saída de uma casa de shows em São Paulo, nesta manhã, por policiais federais à paisana e estão sendo conduzidos até a sede da PF em Jales para serem ouvidos pela autoridade policial. Os outros presos são a ex-mulher do empresário e a diretora financeira do grupo.

A PF também localizou uma mansão, chácaras e um terreno às margens do Rio Paraná, além de vários carros de luxo e uma aeronave que serão apreendidos. Três embarcações de grande porte também foram apreendidas com o apoio de equipes da Polícia Militar Ambiental de Fernandópolis.

Os presos serão indiciados, na medida de sua culpabilidade, nos crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, estelionato, crime contra a economia popular e organização criminosa, com as penas máximas somadas de até 24 anos de reclusão.

A OPERAÇÃO

Segundo a PF, o nome da operação foi utilizado em alusão ao esquema Ponzi, que é uma operação fraudulenta e sofisticada de investimento do tipo esquema em pirâmide que envolve a promessa de pagamento de rendimentos anormalmente altos (“lucros”) aos investidores à custa do dinheiro pago pelos investidores que chegarem posteriormente.

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