O jovem de 25 anos preso no dia 30 por suspeita de envolvimento no latrocínio do guarda municipal de Campinas Robinson Costa Franco foi libertado por falta de provas nesta sexta-feira (3). O crime aconteceu no dia 27 de abril (veja mais abaixo).
A informação foi confirmada pela assessoria da GM (Guarda Municipal) e da SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo). Em nota, a pasta estadual alegou que as apurações ocorrem através de um inquérito policial.
“Um suspeito foi ouvido, porém, sua participação foi descartada por falta de elementos comprobatórios. As investigações prosseguem a fim de identificar eventuais coautores”, alegou o comunicado oficial enviado à EPTV Campinas.
A PRISÃO
O homem foi preso em 30 de abril após procurar atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Sumaré durante a manhã. Ele foi até o local, no bairro Matão, com um ferimento de bala na perna esquerda.
De acordo com o boletim de ocorrência, durante a abordagem médica, ele entrou em contradição no momento de revelar como teria sido baleado, passando até um nome falso. Por conta da lesão, a PM (Polícia Militar) foi acionada.
Segundo a corporação, a suspeita era que ele tivesse participação no latrocínio (roubo seguido por morte) no Jardim Flamboyant. Na ocasião, o celular dele foi apreendido e o caso foi registrado pelo 4º DP (Distrito Policial) de Sumaré.
O CASO
De acordo com a GM, o agente foi abordado por dois homens na saída de uma feira noturna, no Jardim Flamboyant, quando estava próximo ao seu veículo.
Segundo a corporação, Robinson reagiu ao anúncio do assalto e houve uma troca de tiros com os suspeitos. O guarda foi baleado e morreu no local, assim como um dos assaltantes. O outro suspeito fugiu e segue foragido.
Robinson Costa Franco era casado e deixa dois filhos, de 25 e 20 anos. Ele era da 4ª Turma da Guarda Municipal e trabalhou muitos anos na Base Ambiental. Atualmente, ele estava no Sindicato dos Servidores Públicos.