Os ladrões que atacaram e explodiram um carro-forte na Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332) nesta segunda (13), em Cosmópolis, abandonaram dois veículos a cerca de 5 km do local do assalto. Os automóveis estavam em uma propriedade rural abandonada e um deles é blindado. O crime é investigado pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Piracicaba.
Conforme a apuração feita até o momento, depois de abandonar os carros na garagem da construção, os criminosos fugiram em outros veículos. Antes disso, porém, a perícia indicou que eles podem ter usado um espaço na parte de trás da casa. Os investigadores não informaram se objetos foram deixados para trás, mas acreditam que o bando não conseguiu levar todo o dinheiro (leia abaixo).
Vigilantes se feriram?
Apesar de trocar tiros com os bandidos, os quatro vigias que estavam no carro-forte não ficaram feridos. Dois deles, porém, precisaram de atendimento médico porque tiveram pressão alta. Eles foram encaminhados a um hospital da região.
E o dinheiro?
Este é o terceiro ataque a carro-forte registrado na região de Campinas no ano. Para o delegado responsável pelo caso, Demetrios Gondim, a força da detonação pode ter evitado que a quadrilha tenha conseguido levar uma quantia alta. “Dos últimos roubos de carro-forte, este aqui foi o que mais destruiu o veículo. Então, é por isso que a gente acha que talvez nem tenham levado muita coisa”, afirma.
Os policiais confirmaram que recuperaram parte do dinheiro no trecho da rodovia onde o ataque aconteceu. O local fica ao lado de residências e as notas espalhadas pelo chão chamaram a atenção de quem passava pela via. Além disso, muitos moradores acompanharam o trabalho das polícias Civil e Militar.
O ataque
O assalto aconteceu às 16h54 desta segunda na altura do km 143 do sentido Campinas da Rodovia Professor Zeferino Vaz, em Cosmópolis. Durante o ataque, o veículo foi destruído por explosivos e houve troca de tiros. A PM (Polícia Militar) e a Guarda Civil Municipal foram até a rodovia após o caso. Além disso, o Helicóptero Águia da PM foi acionado e sobrevoou a região.
Segundo a concessionária Rota das Bandeiras, responsável pelo trecho, o ataque causou interdições nas faixas da direita e acostamento durante o atendimento.
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