Dois cachorros da raça pit bulls foram resgatados na manhã desta quarta-feira (29) em situação de maus-tratos em Campinas. Os cães foram encontrados acorrentados e em local pequeno e insalubre no bairro Irajá.
Segundo a polícia, equipes chegaram ao local após uma denúncia anônima. Em verificação, as equipes constataram os animais sem comida. Uma veterinária confirmou as condições de maus-tratos dos cães, que foram resgatados e encaminhados para uma ONG (Organização não Governamental).
LEIA TAMBÉM
Unicamp: Campinas tem potencial para ser o maior polo de inovação; ranking coloca cidade em 4º
Hortolândia confirma 57 casos da doença mão-pé-boca em escola e suspende aulas presenciais
Nenhum responsável pelos animais foi encontrado no espaço no momento do flagrante. Caso seja identificado, o responsável deve responder criminalmente pelo crime de maus-tratos a animais.
OUTRO CASO
Outro caso de resgate de animais na região de Campinas chamou atenção neste mês. A Guarda Municipal de Americana resgatou oito cachorros, também de raça, em situação de maus-tratos. Os animais, cinco cães adultos e três filhotes, foram encontrados em uma casa no Parque Nova Carioba. Segundo a GM, eles ficavam em um espaço sujo, além disso os animais aparentavam estar doentes. O tutor foi preso e o caso foi encaminhado para a Polícia Judiciária.
Segundo a corporação, equipes chegaram ao local após uma denúncia. No espaço, foram encontrados dois cães adultos da raça pastor-belga-malinois, sendo um uma cadela com três filhotes. Também foram resgatados um pastor-alemão, um dobermann e um husky siberiano (leia matéria completa aqui).
De acordo com a GM, os animais eram mantidos em condições aparentemente insalubres, em local pequeno, sem higiene e com odor fétido. Os animais estavam magros e sujos, aparentando estarem doentes. Uma veterinária compareceu no local e atestou o maus-tratos aos animais. O laudo foi assinado e acrescentado nos laudos do boletim de ocorrência.
É CRIME
Em 2020, a Lei Sansão definiu que crimes contra cães e gatos devem ser punidos com prisão de dois a cinco anos, mais proibição da guarda e multa (sem especificar o valor). As multas já estão entre as sanções previstas pela Lei dos Crimes Ambientais e variam de, no mínimo, R$ 50 a, no máximo, R$ 50 milhões.
LEIA MAIS
Pesquisa aponta que uma em cada sete mulheres já passou por aborto no Brasil