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CotidianoPolicial civil usa viatura para frequentar academia

Policial civil usa viatura para frequentar academia

Fato do investigador usar a viatura para uso pessoal, em horário de expediente, torna a conduta do policial ainda mais grave

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Um policial de Mogi Guaçu, que usava uma viatura para frequentar uma academia durante o horário de expediente, será investigado pela corregedoria (a polícia da polícia). A informação foi dada nesta quarta-feira (22) pela corporação.

Uma testemunha – que não quis ter a identidade revelada –  afirmou em entrevista à EPTV que o investigador chegava diariamente à academia usando o veículo policial. Afirmou ainda que ele chegava por volta das 8h30 e permanecia no local cerca de 50 minutos.

Imagens de câmeras de segurança mostram o investigador deixando o estabelecimento com a viatura nos dias 30 de abril e 3, 10 e 21 de maio. A academia fica em Mogi Mirim, cidade vizinha a Mogi Guaçu.

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Miguem Arcanjo Cardoso Filho está lotado na Delegacia Seccional de Mogi Guaçu desde novembro de 2023, e o veículo que ele usava era uma Palio Weekend 2014, com adesivo da delegacia de Estiva Gerbi – que é subordinada à Seccional de Mogi Guaçu.

Irregularidade do policial

Os agentes não têm autorização para utilizar viaturas para fins particulares. “Fica expressamente vedado ao Policial Civil o uso de viatura: para fim diverso daquele que seja dirigir-se à sua residência e retornar ao trabalho ou atender ocorrência de polícia judiciária”, informa a portaria que disciplina o assunto.

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“A utilização de viatura policial para fins particulares ou contrariamente o disposto nesta portaria acarretará o imediato recolhimento do veículo à unidade policial, cessando-se a autorização constante do artigo 1o, sem prejuízo da apuração de responsabilidade penal, disciplinar e civil do responsável“, complementa.

De acordo com o delegado Fernando Bardi, diretor do Deinter 2 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior 2), a quem a Seccional de Mogi Guaçu responde, o fato do investigador usara viatura para uso pessoal, em horário de expediente, torna a conduta do policial ainda mais grave.

Segundo a advogada e professora de direito Giovana Casemiro, o caso pode configurar improbidade administrativa devido ao uso do bem público para benefício próprio, causando danos ao erário.

Ainda de acordo com a professora, além de ressarcir os cofres públicos, o investigador também corre risco de perder os direitos políticos.

A EPTV tentou contato com o policial, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para a manifestação do investigador.

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