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CotidianoPor que a PUC-Campinas incorporou a Maternidade de Campinas?

Por que a PUC-Campinas incorporou a Maternidade de Campinas?

Entenda por que instituição de ensino assumiu dívida, atendimento e gestão da Maternidade de Campinas

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Ontem (28) foi divulgado que a mantenedora da PUC Campinas e do Hospital PUC-Campinas, a SCEI (Sociedade Campineira de Educação e Instrução), assumiu a gestão do Hospital Maternidade de Campinas. Os passivos e ativos da unidade, que vive uma crise financeira há anos, também foram assumidos. Na prática, isso significa que a PUC-Campinas assumiu a dívida do hospital (estimada em R$ 142 milhões), bens e a gestão da instituição de saúde.

Mas por que a mantenedora da PUC-Campinas atendeu ao pedido de ajuda do Hospital Maternidade de Campinas feito em agosto do ano passado a respeito da dívida do hospital?

Por três motivos basicamente, segundo a instituição:

  • Porque a PUC é uma instituição de ensino (e precisa que os alunos de medicina possam ter cada vez mais acesso à prática médica, o que já ocorre, inclusive, no próprio hospital universitário),
  • A mantenedora da PUC já tinha um projeto de expansão de atividades e serviços na área da assistência social e ensino e,
  • Porque é uma instituição católica que vê na incorporação como uma missão da Igreja.


“Temos um sentimento de compromisso. Trata-se de uma missão da Instituição. Vemos esta incorporação como uma missão da Igreja, que é aberta à Educação e à Saúde. Nós nos reconhecemos inseridos na sociedade”, afirmou Dom João Inácio Müller, arcebispo metropolitano de Campinas e grão-chanceler da PUC-Campinas.

O monsenhor José Eduardo Meschiatti, vice-presidente da PUC Campinas, lembra que a Maternidade foi criada há 111 anos para atender mães – sobretudo as pobres na região de Campinas. “Por isso, assumi-la, faz parte da missão da Igreja Católica”, afirmou.

Ainda de acordo com o vice-presidente, a mantenedora da PUC já tinha um projeto de expansão de atividades e serviços na área da assistência social e ensino. E, por essa razão, “houve um casamento entre o interesse de expandir e a necessidade financeira da maternidade”.

Na prática, isso significa que a PUC-Campinas assumiu:

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  • A dívida do hospital (estimada em R$ 142 milhões)
  • Os ativos (bens)
  • A gestão da instituição de saúde


Ainda de acordo com a PUC, estudos estão sendo realizados para checar a possibilidade de aumento de leitos de UTI e de internação. Tanto parcerias quanto recursos estão serão avaliados.

Maternidade em números

  • 111 anos de história
  • 600 mil de bebês nascidos (que representam mais da metade de população de Campinas)
  • 9 mil partos por ano (750 por mês, cerca de 25 por dia). A quantidade de partos mensais representa, praticamente, a metade de todos os nascimentos ocorridos na RMC (Região Metropolitana de Campinas)
  • 1.900 internações por mês (22.800 por ano), dos quais 60% pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
  • 30 leitos na UTI Neonatal, dos quais 18 são oferecidos para a rede pública.
  • Média de 930 atendimentos em UTI Neonatal por ano
  • 84% dos atendimentos pelo SUS


Entidade filantrópica

A Maternidade de Campinas nasceu em 12 de outubro de 1913 (coincidentemente, Dia de Nossa Senhora Aparecida – e, também, o Dia das Crianças) pela necessidade de se ter um hospital que atendesse às mães carentes.

Quando da sua criação, era definida como “instituição inteiramente de beneficência, destinada a prestar gratuitamente socorro, tratamento e assistência a gestantes e parturientes reconhecidamente pobres”.

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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