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CotidianoPor que Campinas tem esse nome? Confira significado

Por que Campinas tem esse nome? Confira significado

Campinas surgiu na primeira metade do século 18 como um bairro rural da Vila de Jundiaí; confira trajetória

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Letreiro ‘Eu Amo Campinas’ na Torre do Castelo (Foto: Luciano Claudino/Código19)

Você sabe porque Campinas tem esse nome? A cidade está localizada a 98 km da capital de São Paulo e é o terceiro município mais populoso do estado, ficando atrás apenas de Guarulhos e da cidade de São Paulo. Sendo formada por quatro distritos, Campinas nem sempre foi chamada assim – confira o significado abaixo.

Campinas surgiu na primeira metade do século 18 como um bairro rural da Vila de Jundiaí. Seu primeiro nome foi Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que cercava a região.

Além disso, a cidade era passagem obrigatória para as Missões dos Bandeirantes, que iam para minas de ouro no interior do país. Com a chegada de Taubaté do Capitão Francisco Barreto Leme do Trado, em meados de 1739 e 1744, teve início o povoamento.  

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Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas. Em 1797 é elevada à categoria de vila e altera o nome para Vila de São Carlos.

Já em 5 de dezembro de 1842, quando a vila contava com 2.107 habitantes e cerca de quarenta casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas.

Por volta do século 20, Campinas ficou conhecida como cidade-fênix, devido ao seu renascimento após um surto de febre amarela que devastou mais de 30% da população. 

AGRICULTURA 

A agricultura teve papel de destaque na história da cidade, que possui um fértil solo de terra roxa. A primeira cultura agrícola da cidade foi a cana-de-açúcar, logo superada pelas lavouras de café.

Após pouco tempo, a economia cafeeira impulsionou um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. Em 1872, graças ao plantio de café e a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passa a ser uma das maiores cidades do Brasil.

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo. 
 
Segundo a historiadora e pesquisadora da Unicamp e do IHGG (Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico) de Campinas, Eliane Morelli Abrahão, a cultura do café foi responsável pelo apogeu econômico que trouxe os imigrantes à cidade.

“Você tem um apogeu econômico muito grande graças à cultura cafeeira e isso diversifica tanto comércio quanto habitação, e as pessoas daqui vão para outras regiões. Então, você começa a ter não somente os imigrantes que vieram para a lavoura, mas também imigrantes que vieram também como comerciantes e como construtores”, comenta.

Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos. Devido o seu grande progresso também ficou conhecida como a “Princesa d’Oeste”, referência esta por estar a oeste da capital do estado.  

RODOVIAS E INSTITUIÇÕES 

Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia D. Pedro I, Rodovia Governador Adhemar de Barros, a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia General Milton Tavares de Souza (o Tapetão), principal acesso à Replan (Refinaria de Paulínia), Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.

Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico fruto de um plano de instalação de “tecnopólos”, e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é em Campinas que se localiza o CPqD (Laboratório Nacional de Luz Síncroton e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicação). 

ECONOMIA 

Desde 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica, com o setor industrial perdendo sua importância com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país.

Essa migração corre, em parte, por causa da violência e dos altos impostos. Com isso, o setor de serviços, composto por comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística, começou a ganhar destaque na metrópole.  

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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