O Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor em São Paulo), realizou uma pesquisa para monitorar os preços dos repelentes e coibir a prática de preços abusivos em meio à crise epidemiológica causada pela dengue. A pesquisa revelou que o preço médio os repelentes corporais cresceram 9,95% considerando o período de 1 a 8 de março. O órgão monitora o preço dos repelentes desde fevereiro quando houve a explosão de casos da doença.
Outro dado que chama a atenção dos especialistas, é a variação no preço de um mesmo produto, de acordo com a pesquisa o mesmo repelente tem diferentes tipos de preços a depender do local da venda. Em um dos estabelecimentos pesquisados o produto era vendido a R$ 18,99 e o mesmo produto foi encontrado em outro local por R$ 39,38. Esses valores representam uma alta de 107%.
O Procon-SP aconselha os consumidores a lerem bem o rótulo do repelente para saber o tipo dele, tempo de duração, verificar se o produto é aprovado pela Anvisa e se ele tem alguma restrição de idade.
Alta de casos explica aumento na venda
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reconhece os repelentes de pele como eficazes para evitar picadas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue e outras doenças. Em Campinas, até esta quarta-feira (13) foram confirmados 17.615 casos e três mortes pela doença.
O grupo Raia Drogasil registrou um aumento de 246,6% nas vendas na comparação entre a metade do mês de fevereiro e todo o mês de janeiro deste ano. De dezembro de 2023 a janeiro de 2024, a alta foi de 54,2%. De novembro a dezembro, a elevação foi de 28,6%.
Repelentes recomendados
A Anvisa recomenda três tipos de repelentes para a pele para evitar picadas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a agência reguladora, os produtos indicados devem ter alguma das três substâncias a seguir:
IR3535, presente em repelentes da Merck;
DEET (N-N-dietilmetatoluamida), presente em repelentes como Off;
Icaridina, presente em repelentes como o Exposis.
A Anvisa informa que os pais devem seguir orientação médica para aplicar repelentes em crianças com menos de dois anos. Dessa idade até os 12 anos, o órgão recomenda o uso de repelentes contendo Icaridina ou DEET com concentrações de até 10% no máximo três vezes ao dia.
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