A Prefeitura de Campinas pretende lançar em julho o edital da segunda fase da reforma do CCC (Centro de Convivência Cultural), complexo de teatro no Cambuí. Atualmente, a obra está na primeira fase, com entrega prevista para outubro.
De acordo com o secretário de Infraestrutura de Campinas, Carlos José Barreiro, a primeira fase de obras segue dentro do cronograma. Ela foi iniciada em outubro de 2020 e tem investimento de R$ 17,8 milhões.
O QUE CONTEMPLA?
Entre as intervenções estão reformas na alvenaria, hidráulica, revestimento, drenagem, iluminação e ar-condicionado do CCC.
“Ainda o mais importante, a razão da obra, é a impermeabilização da área do Teatro de Arena. Tinha muita infiltração, o que provocou a interdição”, disse Barreiro.
A interdição citada pelo secretário ocorreu em 2011, com algumas ações de abertura pontuais desde então. O complexo foi inaugurado em 9 de setembro de 1976 e fica na Praça Imprensa Fluminense.
Desde a inauguração, o teatro e anfiteatro nunca passaram por uma reforma completa e estrutural. O CCC, tem cerca de 6 mil metros quadrados no total, tem projeto do arquiteto Fábio Penteado.
Durante esta fase da reforma, a tradicional feira hippie do CCC aos finais de semana e feriados continuam ocorrendo normalmente.
2ª FASE
A licitação para a segunda fase da reforma do CCC, previsto para julho, deve englobar a parte mais cara da obra. A Infraestrutura prevê um investimento de R$ 25 milhões, dinheiro que também deve vir de recursos estaduais.
“Essa segunda etapa prevê a parte eletrônica e cênica do teatro. Isso inclui equipamentos de iluminação, som, cenotécnica, mesa de gravação, sistema digital de controle de som e luz. É a parte mais cara e difícil”, explicou Barreiro, responsável pela obra.
Ainda de acordo com ele, a expectativa de entrega desta fase posterior é de 18 a 24 meses, com previsão de entrega do CCC reformado em meados de 2024.
“A obra está ficando muito boa. A qualidade da reforma está sendo excelente, tenho absoluta certeza que vai ficar um espetáculo e vai devolver para a cidade o espaço que perdeu”, disse o secretário.
