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CotidianoPuxada por eventos corporativos, rede hoteleira da RMC tem taxa de ocupação de 56,4%

Puxada por eventos corporativos, rede hoteleira da RMC tem taxa de ocupação de 56,4%

Para efeitos de comparação, a taxa média de ocupação em 2019 foi de 50,51%; apesar disso, bloqueios de caminhoeiros também afetaram setor
 

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Hotel na região de Campinas (Foto: Divulgação)
Hotel na região de Campinas (Foto: Divulgação)

A retomada de eventos corporativos foi um dos principais motivos para o aumento da taxa de ocupação na rede hoteleira da RMC (Região Metropolitana de Campinas). O acumulado de 2022, de janeiro a outubro, é de de 56,44%. No mês passado, a taxa média fechou em 57,58%.

Os eventos corporativos representam cerca de 80% dos negócios da rede hoteleira da região. Os números são da pesquisa mensal realizada pelo Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB) junto aos hotéis estabelecidos nas 20 cidades que integram a região metropolitana.

Para efeitos de comparação, a taxa média de ocupação em 2019 foi de 50,51%. O acompanhamento mensal apontou ainda que os hotéis que trabalham com a chamada classe econômica tiveram no mês de outubro uma taxa média de 61,46% de ocupação, ligeiramente superior aos oferecem acomodações na categoria Midscale (53,69%).

Douglas Marcondes, diretor de Hotelaria do CRC&VB, destaca que a ocupação acumulada em 2022 até outubro é um sinal claro da recuperação sustentada da rede hoteleira regional, com a forte demanda, especialmente por conta dos eventos corporativos, responsáveis por 80% dos negócios.

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BLOQUEIO DE CAMINHONEIROS

As manifestações de caminhoneiros também impactaram o setor hoteleiro no início de novembro, cujos resultados serão auferidos no levantamento de novembro. 

“A hotelaria também sofreu com as paralisações, com cancelamentos de hóspedes, mas conseguiu estabilizar-se com as festas de formaturas, casamentos, eventos corporativos, culturais e esportivos”, afirma o diretor de Hotelaria do CRC&VB.

Outro sinal de recuperação, aponta ele, é o RevPAR, um indicador que evidencia a performance do hotel. “Este índice vem em crescimento desde janeiro e em outubro fechou em R$ 175,80, o maior desde janeiro de 2019”, explica Marcondes. “A alta do RevPar permite com que os empresários possam planejar a recuperação dos ativos e retomada de investimento nos próximos anos”.

Juntamente com o RevPar, o valor médio das diárias, também vem em recuperação, fechando outubro em R$ 308,41%, contra R$ 291,82.

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