A quantidade de moradores que se recusam a receber agentes de combate a dengue, em Campinas, cresceu em 2022, em comparação com 2021. Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, os agentes não foram recebidos em 47% dos locais que visitaram no ano passado.
De acordo com a secretaria, a proporção de locais que os agentes não tiveram acesso cresceu em comparação a 2021. Os agentes não puderam entrar em 419.912 imóveis em 2021, já em 2022, o número cresceu para 587.827.
Para Fausto Marinho, coordenador do programa de arbovirose, a visita é essencial para interromper o ciclo de vida do mosquito.
“Nessa casa em específico pode ter uma quantidade grande de criadouro que, de repente, o munícipe não tem o olhar para isso e um agente pode orientar o que deve ser feito. A visita é de suma importância, para que a gente consiga interromper o ciclo de vida do mosquito e diminuir a quantidade de mosquitos que podem estar transmitindo a doença”, explicou o coordenador.
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A secretaria ainda informa que caso exista uma recusa ou não tenha ninguém na residência, um boletim com informações sobre a visita é deixado e, dependendo do lugar, uma nova inspeção pode ser reagendada.
O coordenador também dá dicas para aqueles que tem receio de deixar os agentes entrarem nas residências com medo de não serem da Prefeitura.
“Pessoal da prefeitura utiliza um crachá com o brasão da Administração, então os nossos agentes possuem o crachá de identificação. O pessoal da empresa que faz esse trabalho conjunto, eles têm uniforme, além da identificação. Se houver dúvida da verificação, os munícipes podem ligar para o 156 e certificar que lá nós temos a lista de trabalhadores que estão executando este serviço”, ressaltou Marinho.
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