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CotidianoRegião de Campinas tem o maior número de mortes por leptospirose em 9 anos; 7 já morreram

Região de Campinas tem o maior número de mortes por leptospirose em 9 anos; 7 já morreram

Total supera o que foi registrado em todo ano passado, quando quatro pessoas morreram por causa da doença

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A região de Campinas registrou em 2023 o maior número de mortes por leptospirose em 9 anos. De janeiro até 28 de novembro, foram sete óbitos. Esse total supera o que foi registrado em todo ano passado, quando quatro pessoas morreram por causa da doença.

A enfermidade se manifesta quando o paciente tem contato com a urina de animais infectados, principalmente a de ratos. Também pode se manifestar com alimentos contaminados e água de enchentes, como as que têm ocorrido em Campinas este ano.

“Esse número de casos é a questão de exposição a enchentes, a condições hídricas, lama, esgoto. Estamos em um ano bastante diferente, e essa questão das chuvas está um pouco fora do nosso padrão”, afirma a diretora do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Campinas, Márcia Pacóla.



Nos últimos 3 anos, as notificações na região aumentaram:

  • 2021: 294 casos notificados; 22 confirmados; 1 morte
  • 2022: 424 casos notificados; 40 confirmados; 4 mortes
  • 2023: 621 casos notificados; 34 confirmados; 7 mortes


Sintomas

Na primeira semana:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo

Se evoluir para quadro grave (10% dos casos):

  • Insuficiência renal
  • Sangramentos, inclusive os pulmonares
  • Falta de ar

Como os sintomas são muito parecidos com outras doenças – como a dengue, por exemplo -, o paciente deve procurar uma unidade de saúde e relatar que teve contato com os contaminantes. Mas, além disso, há também exame específico para fazer o diagnóstico.

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Mas, Júlia, a filha mais nova de Anadielem Fernanda Dutra, não passou pelo procedimento. A família mora na Estrada do Pinheirinho, em Valinhos, e a casa delas é alagada com frequência.


Ela ficou bem mal, ficou de cama, não comida, não bebia água, nada. Deu febre de 38 °C, mas eu acho que não era leptospirose, porque não fizeram exame nenhum na minha filha. A gente fica preocupada, tanto com a saúde dos filhos da gente, quanto com a saúde da gente também”, lamentou a moradora.


A Secretaria de Saúde de Valinhos informou que o prontuário da criança vai ser verificado e analisado para que providências sejam tomadas. O documento está na Unidade de Atendimento Pediátrico, Ginecológico e Obstétrico Vila Santana, e a informação foi passada por meio de nota.

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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