O governo do estado de São Paulo registrou em 2020 a menor taxa de mortalidade infantil da história. A taxa chegou ao patamar de um dígito pela primeira vez, com 9,75 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos.
Em 2000, a taxa era de 17 por mil nascidos vivos. Nas últimas duas décadas, o estado registrou uma queda de 42,6%. Os dados são da publicação anual realizado pela Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados).
PERFIL DAS MÃES E DOENÇAS
Ainda de acordo com o balanço estadual, as mães na faixa etária dos 25 aos 40 anos possuem menor risco de morte antes do primeiro ano de vida em relação às mulheres que deram à luz antes dos 19 e após os 40.
Segundo a pasta, o período neonatal precoce, de 0 a 6 dias de vida, representa a maior proporção dos óbitos infantis, com 51% do total.
Além disso, nove a cada 10 mortes infantis estão relacionadas a doenças originadas no período perinatal (de 22 semanas de gestação até os sete dias após o nascimento do bebê), malformações congênitas; doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratório.
TRABALHO CONJUNTO
Na avaliação da Saúde, os dados refletem a melhoria nas estratégias preventivas de assistência na rede pública de atendimento, como investimentos em saneamento básico, além de iniciativas rotineiras e campanhas de imunização.
Ao longo dos últimos dois anos, segundo a secretaria de Estado da Saúde, foram feitas ações com diversas áreas técnicas, além de parcerias com a pasta de Desenvolvimento Social por meio do Comitê Estadual pela Primeira Infância.
Conforme o governo paulista, o resultado também é fruto dos programas Saúde na Escola, feito em conjunto com a Educação, e Parcerias Municipais, com a pasta de Desenvolvimento Regional.
“As iniciativas e ações preventivas voltadas para a saúde da mulher e da criança fizeram com que São Paulo chegasse a um patamar”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.