Um grupo de residentes multiprofissionais da área da Saúde de Campinas realizou uma manifestação na manhã desta quinta-feira (14) em frente ao Paço Municipal, no Centro da cidade.
Os manifestantes reclamam que muitos pagamentos de parte das bolsas estão atrasados há cerca de um mês e meio. Em outros casos, os depósitos foram feitos após dias de atraso.
Ao todo, são 98 residentes em Campinas. Todos recebem os salários do Ministério da Saúde, que reconheceu a existência do problema e alegou dificuldades (veja mais abaixo).
Em uma Carta Aberta à População, a categoria cobra ainda uma data fixa para o recebimento, a garantia dos vales transporte e alimentação e dizem não querer repor os dias de paralisação.
No ato desta manhã os trabalhadores se concentraram com cartazes nas faixas de pedestres do cruzamento entre a Avenida Anchieta e a Rua Barreto Leme. O trânsito não teve lentidão.
O QUE DIZ A PREFEITURA
A pasta de Saúde disse em nota que “o pagamento de auxílio alimentação e vale transporte não constam em edital”, que “segue as regras dos ministérios da Educação e da Saúde”.
O QUE DIZ O MINISTÉRIO
Procurado, o Ministério da Saúde informou em um comunicado que o “retardo no processo” de pagamento ocorreu “em função de inconsistências em dados bancários informados”.
Além disso, explica que “excepcionais intercorrências na extração e envio dessas informações aos bancos para a efetivação dos pagamentos” geraram a “necessidade de correções”.
“O fato afetou alguns residentes, principalmente os R1 (profissionais cursando seu primeiro ano), que ingressaram nos programas no último mês de março, com previsão para o primeiro pagamento neste mês de abril”, diz o texto.
Por fim, a nota afirma que “todas as medidas cabíveis já foram tomadas e as ordens de pagamentos emitidas aos bancos para efetivação” entre esta quinta e a próxima segunda-feira (18), variando de acordo com o banco.
