Dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que o pluviômetro instalado na Avenida Juca Preto, em Serra Negra, registrou 418 mm de chuvas em janeiro de 2022. Este índice é menor apenas que o registrado no mês em 2012, ocasião em que o acumulado total atingiu a marca histórica de 476,5 mm. Cada milímetro representa um litro de água por metro quadrado de área.
De acordo com a Sabesp, a média para janeiro desde 199 é de 308,8 mm. Com isso, as precipitações do primeiro mês do 2022 ficaram 35,37% acima. Os dados da Sabesp estão próximos dos números registrados pelo Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro), que mostram 422,15 mm para o mês de janeiro em Serra Negra.
Segundo a Secretária de Serviços Municipais de Serra Negra, as chuvas são responsáveis pela dificuldade na manutenção das estradas municipais e vias não pavimentadas de loteamentos por toda a cidade, principalmente na área rural.
Serra Negra foi uma das cidades do Circuito das Águas mais castigadas pelas chuvas de janeiro. Na noite do último dia 18, por exemplo, um temporal atingiu a estância com força. Ruas e avenidas da área central se transformaram em “rios” e a força da enxurrada assustou os moradores. Galerias não suportaram o volume da água e transbordaram. Árvores e muros caíram e famílias ficaram desabrigadas.
De acordo com o Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro), Serra Negra registrou naquele dia 64,2 mm de acumulado, sendo 49,3 mm somente entre às 20h20 e 21h.
