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CotidianoSetor de serviços gera mais de 1,6 mil empregos em Campinas, em fevereiro

Setor de serviços gera mais de 1,6 mil empregos em Campinas, em fevereiro

Dados do Novo Caged apontam saldo positivo de 2.085 vagas no total durante o segundo mês do ano; educação impulsionou crescimento do setor de serviços

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Setor do comércio apresentou o menor saldo de vagas criadas em fevereiro (Foto: Denny Cesare/ Código 19)
Setor do comércio apresentou o menor saldo de vagas criadas em fevereiro (Foto: Denny Cesare/ Código 19)

Pelo segundo mês consecutivo, o setor de serviços apresentou o melhor saldo na geração de empregos em fevereiro, em Campinas. Ao todo, a cidade teve 2.085 oportunidades com carteira assinada no período, segundo levantamento do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Destas, 1.665 são provenientes do setor de serviços. De acordo com a economista Elaine Navarro Rosandiski, do Observatório PUC-Campinas, as vagas foram movimentadas pela área da Educação, que costuma apresentar uma retomada no segundo mês do ano.

“De fato, o setor de serviços teve um movimento bom na região de Campinas, mas é interessante destacar que o setor de serviços que teve o melhor desempenho foi o setor de serviços associados à educação. Nós estamos trabalhando com o dado de fevereiro, e isso traz uma certa sazonalidade para este segmento. Escolas, neste momento, estão recompondo suas estruturas ocupacionais para receber os alunos. Então, essa sazonalidade é típica deste mês”, explica a economista.

De acordo com o balanço, Campinas contou com 18.114 admissões para 16.029 demissões em fevereiro, com variação relativa de 0,52%.

 

 

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MOMENTO DE INCERTEZA

A indústria surge em segundo lugar no ranking de vagas, com saldo de 218 oportunidades geradas em fevereiro. Em terceiro, a construção surge com 177 vagas com carteira assinada no período. Para Eliane, o número baixo em ambos os setores está associado à decisão do Banco Central em manter a taxa Selic em 13,75% ao ano.

“A gente teve um certo movimento no setor de construção civil, que tem a ver com algumas estratégias de retomada de obras. Nós temos uma indústria que está muito tímida na sua geração de emprego, e isso pode estar associado a uma questão de uma certa incerteza quanto ao comportamento futuro de uma taxa de juros e toda essa discussão que está sendo feita entre Banco Central e governo para tentar entender melhor se essa taxa de juros vai impedir ou não, o quanto ela pode frear o ritmo de crescimento econômico. Então, talvez, esse baixo desempenho industrial pode estar associado, fora outras incertezas relacionadas à dinâmica de produção industrial”, acrescenta.

ALTO ÍNDICE DE DEMISSÕES

O setor com o menor saldo de vagas criadas em fevereiro foi o comércio, que teve 3.838 admissões para 3.833 demissões, apresentando saldo de apenas 5 vagas. Para a economista, a fragilidade no ramo é um reflexo do mês anterior.

O setor de comércio também teve uma dinâmica muito frágil neste tempo. Foi o setor de comércio que, em janeiro, demitiu muito e neste momento não teve uma melhor contratação. Também, o setor de comércio está sofrendo com essa discussão de taxa de juros”, finaliza.

CENÁRIO NO PAÍS

O Brasil gerou 241.785 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro deste ano. Em relação a fevereiro de 2022, houve queda de 26,4%. No período, tinham sido criados 328.507 postos de trabalho, nos dados sem ajuste, que não consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.

Apesar da desaceleração em relação a fevereiro do ano passado, continua a haver melhora em relação a dezembro, quando haviam sido fechados 440.669 postos. Em janeiro, foram criados 84.571.

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas. Esse é o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged, em 2020.

 

 

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