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CotidianoSímbolo do Centro ‘velho’ de Campinas, futuro prédio da Fumec gera expectativa no comércio

Símbolo do Centro ‘velho’ de Campinas, futuro prédio da Fumec gera expectativa no comércio

Sem data para início, reforma de prédio perto do viaduto Cury pode aumentar movimento e segurança em local vazio do Centro de Campinas; veja relatos

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Prédio irá sediar cursos da Fumec, no Centro de Campinas (Foto: Luciano Claudino/Código 19)
Prédio irá sediar cursos da Fumec, no Centro de Campinas (Foto: Luciano Claudino/Código 19)

Um dos imóveis abandonados na região do Viaduto Miguel Vicente Cury e que simbolizam o Centro “velho” de Campinas será reformado para receber cursos profissionalizantes e de alfabetização. O anúncio foi feito no dia 13 e ainda não há uma data para o início das obras. Mesmo assim, os comerciantes do entorno se animam com a possibilidade de atrair pessoas e reduzir o abandono do local.

Após a compra do espaço por cerca de R$ 2,8 milhões para uso da Fumec (Fundação Municipal para Educação Comunitária de Campinas) e do Ceprocamp (Centro de Educação Profissional de Campinas), a expectativa de quem possui comércios no entorno é que o fluxo de estudantes aumente a segurança e reduza o vazio nas vias próximas à Rua Visconde do Rio Branco.

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“Deve trazer novos empreendimentos para atrair mais público. Ter mais gente no Centro pode melhorar o movimento”, torce Alexandre Souza, que é proprietário de um estabelecimento de artesanato na Rua Costa Aguiar.

Segundo ele, além da insegurança, a presença de pessoas em situação de rua também é comum no local e piorou em 2020, após a pandemia de covid-19.

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“As ruas ficam sujas e com lixo revirado. Já fomos furtados duas vezes e um dos crimes foi esse ano. Até tem policiamento, mas os quarteirões são vazios e os roubos a pedestres são comuns aqui e em outros pontos”, alega André Lucas Egídio da Costa, dono de uma loja de embalagens na Rua Ferreira Penteado.

Questionado se a ocupação do edifício pode significar um ponto de virada no entorno do comércio, André não demonstra tanto otimismo e por isso conta com maior atenção do Poder Público. “Se for algo isolado, fica difícil, porque não é uma área atrativa. É um local pouco convidativo”, resume o proprietário.

SÍMBOLO DO ABANDONO

As reclamações coincidem com o relato de outros comerciantes, frequentadores e moradores da região, que detalham que não é difícil presenciar a venda de drogas no entorno do prédio comprado pela Prefeitura. O próprio imóvel, inclusive, está desocupado há anos e simboliza o abandono vivido pela região.

Localizado a poucos metros do Terminal Central e de lugares que costumam atrair a atenção das forças de segurança devido à prática de crimes, como as ruas Cônego Cipião e Álvares Machado e a linha férrea próxima ao viaduto Cury, o edifício de três andares tem pichações por toda a extensão da fachada.

Ladeado por outros prédios abandonados, como o da antiga Galeria Pagé, o espaço que vai receber aulas gratuitas de EJA (Educação de Jovens e Adultos) e de conteúdos preparatórios para o mercado de trabalho, abrigava antigamente uma academia e parece não passar há anos por uma manutenção adequada.

Prefeitura ainda não deu início às obras no prédio (Foto: Luciano Claudino/Código 19)
Prefeitura ainda não deu início às obras no prédio (Foto: Luciano Claudino/Código 19)

PLANOS DA PREFEITURA

Considerado estratégico pela secretaria municipal de Educação para a oferta de vagas à população em situação de vulnerabilidade social e econômica, o local ainda não tem um cronograma de trabalhos e adequações definido pela pasta. “Atualmente, está sendo feito o projeto para a reforma e obras”, alega em nota.

O prédio também é visto como primordial para o projeto “Nosso Centro”, que propõe a revitalização da região central e conta com uma “nova legislação de incentivos fiscais e urbanísticos para reabilitação de imóveis”. As normas anunciadas em 2022 foram aprovadas pela Câmara e propõem “requalificar a área para que a população volte a frequentar e ter segurança” no Centro.

O projeto define incentivos urbanísticos e fiscais de acordo com as três categorias de reabilitação de imóveis: integral, parcial e mínima. A área considerada soma 95 hectares de mais degradados do município, em um polígono formado pelas ruas Marechal Deodoro; Avenida Anchieta/Rua Irmã Serafina; Avenida Moraes Sales; Praça Floriano Peixoto e Rua Dr. Ricardo.

De acordo com a Administração, a área abriga cerca de 1.900 lotes, sendo 429 imóveis verticais e 1.400 horizontais. Segundo a proposta, 90% deles podem ser beneficiados (edificações aprovadas antes de 1988). Neste total, estão 71 imóveis tombados e 91 em estudo de tombamento (CONFIRA A NOTÍCIA AQUI).

GM SE MANIFESTA

Procurada para se manifestar sobre a segurança do Centro, a GM (Guarda Municipal) alegou em nota que “está, dia e noite, presente no Centro com o objetivo de coibir e atuar contra a criminalidade”. Conforme o texto, “viaturas mantêm patrulhamento diário e constante”, reforçando especialmente áreas com mais concentrações, como próximo ao Terminal Central de Campinas.

“As equipes também se deslocam conforme necessidade. Além do patrulhamento, a Guarda Municipal realiza operações frequentes para coibir tráfico de drogas, receptadores de produtos de origem ilícita”, alega a corporação, que diz ainda que o Centro da cidade conta ainda com monitoramento por câmeras de vigilância. “A população também pode acionar o telefone 153, disponível 24 horas, para fazer denúncias sobre crimes”, finaliza.

ASSISTÊNCIA SOCIAL SE MANIFESTA

A secretaria de Assistência Social de Campinas alegou ao acidade on Campinas que o serviço SOS Rua é mantido durante todas as semanas do ano. No trabalho, abordagens à população de rua são feitas para oferecer abrigo. A pasta, porém, ressalta que as pessoas abordadas não são obrigadas a ir para os locais.

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