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CotidianoSoros e vacinas: prazo para Butantan reduzir testes em animais termina este ano

Soros e vacinas: prazo para Butantan reduzir testes em animais termina este ano

O prazo para que o Instituto Butantan diminua o uso de testes em animais em soros e vacinas expira este ano. O prazo foi dado ao instituto pelo governo federal

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O prazo para que o Instituto Butantan diminua o uso de testes em animais em soros e vacinas expira este ano. O prazo foi dado ao instituto pelo governo federal e, mais especificamente, pelo Concea (Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal) do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).

É que o conselho publicou em 2019 uma resolução governamental estabelecendo um prazo máximo de cinco anos para a adoção de alternativas a testes em animais. Mas, essas opções têm que ser validadas por centros internacionais.

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Agora, por exemplo, o Butantan conseguiu fazer um teste que usa sangue humano ao invés de coelhos para detectar a presença de uma determinada bactéria.

Trata-se do Teste de Ativação de Monócitos (Monocyte Activation Test ou MAT, na sigla em inglês), que já é validado e utilizado internacionalmente e está quase aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Mas, quem já indica o novo método sem o uso de testes em animais?

  • Organização Mundial da Saúde (OMS)
  • Human Society International (HSI), dos Estados Unidos
  • Centro Nacional de Refinamento de Substituição e Redução de Animais em Pesquisa (NC3Rs, na sigla em inglês), do Reino Unido

O NC3Rs, por exemplo, é uma das organizações que trabalham com a comunidade científica para implementar os 3Rs em relação ao uso de animais em testes:

  • substituir (replacement)
  • refinar (refinement)
  • reduzir (reduction)

  • No Brasil, o Butantan se aliou à Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama), do MCTI, e ao Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), da Fundação Oswaldo Cruz, para troca de experiências.

Cosméticos

No dia 1º, o Concea proibiu o uso de animais vertebrados em pesquisas de cosméticos que tenham em suas fórmulas ingredientes cuja segurança e eficácia já tenham sido comprovadas cientificamente. Dessa forma, evita submetê-los a testes de novos produtos que podem ser testados sem risco em seres humanos.


Assim, testes em animais em cosméticos só poderão ser feitos quando ainda não houver testes alternativos que já sejam reconhecidos pela ciência – que é o caso, por exemplo, da cultura de células e de tecidos.

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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