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CotidianoSuperdrone de Campinas inicia mapeamento topográfico em áreas alagadas do RS

Superdrone de Campinas inicia mapeamento topográfico em áreas alagadas do RS

O superdrone começou a mapear as áreas alagadas de cidades do Rio Grande do Sul para ajudar os órgãos públicos

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O “superdrone” de Campinas começou a mapear as áreas alagadas de cidades do Rio Grande do Sul para ajudar os órgãos públicos a planejarem a reconstrução das áreas mais afetadas. A equipe de voluntários de Campinas que está em Porto Alegre iniciou a operação do equipamento que deve ser referência para o trabalho de mapeamento feito por vários órgãos.

Segundo a Prefeitura, a intenção da utilização do equipamento é mapear todas as áreas afetadas pelas enchentes para auxiliar no planejamento de operações do Exército, Governo do Estado, prefeituras, entre outros órgãos.

Ontem (15), uma reunião em Porto Alegre definiu as estratégias de operação. Os sobrevoos para o mapeamento topográfico começam hoje de manhã. Três equipes vão trabalhar ao mesmo tempo, captando imagens, que serão processadas através de um programa específico contratado pela Prefeitura de Campinas.

O dispositivo empregado na ação é o DJIM30T, o “super drone” da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), que tem ampla capacidade de geração de imagens, incluindo a possibilidade de voos em dias chuvosos ou com ventos de até 80 km/h.

Ações constantes

No começo da semana, a equipe atuou no bairro Rio Branco. Com quase 30 mil habitantes, a localidade está totalmente alagada. O trabalho foi feito em conjunto com a Defesa Civil do município.

Na terça, o agente da Defesa Civil Tânio Rodrigues Alves, o trabalho se concentrou no bairro Martins Velho. Com 45 mil pessoas, o bairro também está alagado em boa parte. A equipe campineira sobrevoou a área com o “superdrone” para fazer a localização de animais e pessoas.

Além disso, apoiaram no resgate de 72 animais domésticos, inclusive dando apoio aos veterinários voluntários na triagem e no cuidado com os pets que chegaram às tendas do setor de proteção animal.

“A situação continua bastante complicada. A previsão é que o escoamento total dessa água leve muito tempo ainda”, informou Alves.

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