O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo concedeu um aumento de prazo para o Hopi Hari, em Vinhedo, comprovar a regularidade fiscal do empreendimento.
Com isso, o parque de diversões terá mais dois meses para que o plano de recuperação judicial não vire uma decretação de falência.
A decisão do TJ foi divulgada nesta terça-feira (31) e ainda será publicado no Diário Oficial.
Em abril, o Tribunal suspendeu o plano de recuperação judicial do Hopi Hari. Segundo o parque temático, com a decisão, ele está “legalmente impedido de efetuar os pagamentos aos credores sujeitos ao seu plano de recuperação judicial”.
Ainda em nota, o Hopi Hari informou que isso inclui “os titulares de créditos trabalhistas que vinham sendo pagos antes mesmo da homologação do plano de seguimento”.
Ainda em nota, o Hopi Hari afirmou que “lamenta profundamente tal situação e esclarece que seus advogados estão empreendendo todas as medidas judiciais cabíveis para reverter a decisão monocrática que suspendeu a homologação de seu plano de recuperação, a fim de possibilitar, o mais breve possível, a retomada dos pagamentos em cumprimento ao plano de recuperação judicial”.
MAIS TEMPO
Segunda a defesa do Hopi Hari, o parque pediu mais tempo à Justiça porque a Procuradoria da Fazenda Nacional não avaliou uma proposta para parcelamento e condições de pagamento da dívida tributária, formalizada antes da votação do plano de recuperação judicial.
Em contrapartida, o advogado admitiu que o pagamento aos credores, interrompido em abril, segue suspenso por conta de liminares contrárias aos efeitos da homologação do plano de recuperação.
O PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
No dia 9 de fevereiro deste ano, a Justiça de Vinhedo homologou o plano que reajustou a dívida do parque de diversões Hopi Hari para R$ 420 milhões. Os detalhes foram votados por credores durante uma reunião on-line com 9 horas de duração.
Na apresentação da proposta que foi aprovada foi destacada também a previsão de investimento de R$ 150 milhões até 2026 no local.