A Unicamp divulgou uma nota de pesar pela morte do historiador Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, que foi encontrado com ferimentos na cabeça e no rosto no último domingo (10), na Vila Mingone, em Campinas. Gilberto se formou em História pela instituição em 2014. Leia a nota na íntegra abaixo:
“É com profundo pesar que a direção do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp tomou conhecimento da morte do ex-aluno Gilberto Pereira Schneiker.
Gilberto se formou em nosso curso de história em 2014, onde fez muitos amigos e esteve envolvido em inúmeras atividades. Foi bolsista e desenvolveu trabalhos de iniciação científica, com os projetos “As representações da família no cinema hollywoodiano: as décadas de 1940 e 1950” e “As representações e os costumes da mulher jovem no Brasil nas décadas de 1950 e 1960”, sob orientação de nossa professora Cristina Meneguello.
Lamentamos demais a perda de um ex-membro de nossa comunidade e manifestamos nossos sentimentos aos familiares e amigos do Gilberto Pereira Schneiker nesse momento difícil”.
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O caso foi registrado como homicídio. De acordo com o delegado Rui Pegolo, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, as investigações estão no início e não há indícios de suspeitos até o momento.
Desaparecimento
De acordo com a mãe da vítima, Adriana, Gilberto estava com ela em um bar até às 2h. Segundo ela, Gilberto trabalhava até à meia-noite e ela foi buscá-lo. Em seguida, ela, o namorado e o filho foram até o estabelecimento comercial. Como Adriana entrava no trabalho cedo, ela decidiu ir embora.
Depois de insistir que o filho deixasse o lugar junto com o casal, Adriana foi embora. Na manhã seguinte, descobriu que a mochila do filho, com o celular e os documentos, havia ficado em seu carro e que ele não havia voltado para casa.
Ao ir até a delegacia para registrar um boletim de desaparecimento, Adriana foi informada de que um corpo sem documentos havia sido encontrado na Vila Mingone. Ela seguiu até o IML (Instituto Médico Legal) e reconheceu o corpo.
O crime
Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, foi localizado próximo a duas pedras com manchas de sangue. Segundo os peritos da Polícia Científica, o corpo possuía sinais de violência na cabeça e no rosto. A suspeita da polícia é que uma das pedras tenha sido usada no homicídio.
As causas da morte ainda serão investigadas. A perícia apreendeu duas pedras que estavam sujas de sangue no local para também passar por análises. Gilberto Pereira Schneiker foi sepultado na manhã desta terça-feira, no Cemitério dos Amarais.
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