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CotidianoVacina contra a dengue começa a ser aplicada em clínicas; veja o preço

Vacina contra a dengue começa a ser aplicada em clínicas; veja o preço

Imunizante de laboratório japonês foi o primeiro a ter uso autorizado no Brasil e está disponível somente na rede privada

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Aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em março, a vacina contra a dengue fabricada pelo laboratório japonês Takeda Pharma começou a ser aplicada nesta segunda-feira (26), em Campinas. As doses da Qdenga estão disponíveis somente na rede privada e custam R$ 450 cada uma.

Primeiro a ter uso autorizado no Brasil, o imunizante protege contra quatro tipos da doença. A vacina pode ser aplicada em quem já foi infectado e em pessoas que nunca entraram em contato com o vírus. Mas, para que a imunização seja completa, são necessárias duas doses no período de três meses.

A médica pediatra, Ligia Giusti Pereira, explica que nem todos os públicos podem receber a dose. “É uma vacina de vírus vivo atenuado. E ela pode ser aplicada a partir dos quatro anos de idade até os 60 anos. Mas ela é contraindicada para gestantes, lactantes e imunossuprimidos”, alerta ela.

A vacina pode ser encontrada em um laboratório do bairro do Cambuí, mas outros estabelecimentos de Campinas devem receber lotes do medicamento até o fim desta semana. A previsão do Ministério da Saúde é de que a vacina seja disponibilizada gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde) em 2025.

 

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EXISTEM OUTRAS?

Além da vacina de fabricação japonesa, a Anvisa também aprovou a Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi Pasteur, e que só pode ser usada para quem já foi infectado com o vírus da dengue. O imunizante protege contra uma possível segunda infecção, que pode se manifestar de forma agressiva e levar à morte.

O Instituto Butantan também desenvolve uma vacina contra a dengue: a Butantan-DV. Em entrevista concedida no final de março, o ex-secretário de Saúde de Campinas e atual presidente do Conselho Curador da Fundação Butantan, Cármino de Souza, informou que a liberação pode ocorrer em 2024.

“A perspectiva da vacina da dengue, que será trivalente, é para o ano que vem”, explicou o médico hematologista, que detalha que o medicamento teve 79,6% de eficácia. Cármino detalhou ainda que a vacina será eficaz contra os tipos 1, 2 e 4, já que o tipo 3 nunca teve grande circulação (LEIA A REPORTAGEM AQUI).

MORTES NA CIDADE

A secretaria Municipal de Saúde de Campinas confirmou no último dia 21 a segunda morte por dengue do ano. A vítima é uma mulher de 67 anos, que morreu em 15 de junho em um hospital público. Ela era moradora da área de abrangência do Centro de Saúde Vista Alegre, região Sudoeste de Campinas.

O primeiro óbito causado pela doença aconteceu em março. A vítima era um homem, de 86 anos, que morava na área de abrangência do Centro de Saúde Taquaral, na região leste da cidade. “Como em todas as situações de casos confirmados da doença, as medidas preconizadas foram desencadeadas na região do Vista Alegre”, informou a Prefeitura em comunicado.

Entre o início deste ano e 21 de junho foram confirmados 8.982 casos de dengue em Campinas. Em 12 de abril, a secretaria municipal de Saúde divulgou que o município está em epidemia da doença (LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI).

 

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