Em cinco dias de vacinação de crianças com até 2 anos, 11 meses e 29 dias contra a covid-19, Campinas imunizou 127 bebês com a 1ª dose da vacina baby da Pfizer. De acordo com um levantamento realizado pelo Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas) até a segunda-feira (21), esse total representa 0,28% do público-alvo da campanha, que conta com 44.673 habitantes.
Até o momento, secretaria de Saúde de Campinas confirmou o recebimento de 3.280 doses da vacina contra a covid-19 para crianças de seis meses a dois anos. Neste primeiro instante, seriam imunizadas apenas crianças com comorbidades.
Contudo, para evitar o desperdício de doses, uma vez que cada frasco da vacina contém dez doses e, após aberto, tem duração de 12h, a pasta já iniciou a aplicação de doses remanescentes em bebês inscritos nas unidades de saúde. Quem tiver interesse nas doses remanescentes deve procurar uma das oito unidades de saúde e fazer a inscrição da criança.
VACINAÇÃO
A Pfizer Baby é aplicada em três doses. A segunda será aplicada 28 dias depois da primeira e a terceira, 56 dias após a segunda. De acordo com o Ministério da Saúde, a dose pode ser aplicada simultaneamente com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
Para receber a dose a criança precisa ser acompanhada pelos pais ou responsável (é necessário documento que comprove). Além disso, é preciso apresentar documento com foto, carteira de vacinação (se tiver) e comprovante de comorbidade. Veja os postos que aplicam a dose em Campinas:
- CS Centro
- CS 31 de Março
- CS Aurélia
- CS São Marcos
- CS Ipê
- CS Nova América
- CS Florence
- CS Vista Alegre
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OCUPAÇÃO NO MÁRIO GATTI
A nova alta de casos de covid-19 já refletiu nas unidades de saúde pública de Campinas. Comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira (21) informa que a Rede Mário Gatti atingiu 100% de ocupação em leitos nos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde. Na primeira unidade, inclusive, há dois meses não havia pacientes infectados com o coronavírus no hospital.
De acordo com boletim divulgado na segunda-feira (21), a Rede Mário Gatti de Campinas está com 18 pacientes internados com a doença e outros 30 aguardando resultados de exames. Ainda no Mário Gatti, há três pacientes (adultos) internados com covid em leitos de isolamento na enfermaria e há outros seis pacientes aguardando resultados de exames.
No Complexo Hospitalar Prefeito Edivaldo Orsi (Ouro Verde) há 11 pacientes internados com covid (uma criança e dez adultos), sendo que quatro estão em UTI (três adultos e um infantil). Há, ainda, 16 aguardando resultados dos exames. Na semana passada eram cinco pacientes internados com covid.
Em nota, a secretaria de Saúde de Campinas informou que acompanha diariamente a situação epidemiológica e que, se houver necessidade, vai ampliar o número de leitos. No entanto, ressalta que todos os pacientes estão sendo assistidos e que o aumento registrado é de casos leves.
“No SUS Municipal há 40 pessoas internadas com covid, sendo que 31 estão em enfermaria e nove em UTIs. O SUS Municipal abrange os hospitais municipais Mário Gatti e Ouro Verde e instituições conveniadas, como o Hospital da PUC, Beneficência Portuguesa, Irmandade de Misericórdia (Santa Casa) e Maternidade de Campinas. Importante destacar que a ocupação de leitos é dinâmica e muda a todo momento”, acrescentou.
MÁSCARAS
Na última quinta-feira, 17 de novembro, Prefeitura de Campinas voltou a recomendar o uso de máscaras em locais “pouco ventilados” – sem ventilação natural – e com aglomerações. Ainda nesta semana, o Comitê municipal deve se reunir novamente para verificar a situação da covid.
Segundo a Prefeitura, além da sugestão, estão mantidas as medidas vigentes do decreto 22.146, de maio deste ano, ou seja, os locais onde se mantém obrigatório o uso de máscara são:
- uso obrigatório do equipamento em todos os serviços de saúde
- uso obrigatório por funcionários e visitantes de Instituições de Longa Permanência para Idosos
- uso obrigatório por pessoas suspeitas ou confirmadas de doenças respiratórias transmissíveis, seja em ambientes abertos ou fechados
Além disso, o decreto recomenda o uso para os grupos de risco, como idosos, imunossuprimidos, gestantes e pessoas com comorbidades.
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