Após um mês de fevereiro que se encerrou com altas temperaturas, o cenário do clima não deve ser muito diferente em março. A previsão do Climatempo aponta que o clima deve predominar quente e abafado no Brasil, ainda marcado por chuvas, mas com chance de queda de temperatura.
Confira como deve ficar a temperatura e a chuva em março de 2024 para o estado de São Paulo:
Vai ter frente fria em março?
Março será um mês predominantemente quente e abafado no Brasil. A Climatempo aponta que são esperadas de três a quatro frentes frias passando pela costa do Sul e do Sudeste durante o mês, mas elas devem ser quase todas oceânicas. Neste domingo (3), uma nova frente fria está prevista para atingir o Sul do Brasil, trazendo consigo um ciclone extratropical. Veja mais detalhes abaixo.
Isso significa que o ar frio de origem polar, que vem naturalmente com as frentes frias, não vai conseguir avançar pelo interior do Brasil para provocar queda de temperatura relevante. Ou seja, não deve atingir o estado de São Paulo, muito menos a região de Campinas, por exemplo.
O cenário pode mudar ao final do mês, em que há chance de entrar algum ar frio de origem polar pelo interior da Região Sul e em parte do Sudeste, trazendo um ar de outono, com noites ligeiramente frias.
“Não se pode descartar também a possibilidade de ondas de calor em áreas do Sul, principalmente no oeste do Paraná, em Mato Grosso do Sul e no oeste de São Paulo”, aponta o serviço brasileiro de meteorologia.
E como ficam as chuvas?
No Sudeste do país, ainda ocorrem temporais, típicos de calor, mas os volumes de chuva são naturalmente menores do que em janeiro ou em fevereiro, segundo o Climatempo.
As projeções também sinalizam um corredor de umidade entre o Nordeste e o Sudeste do Brasil, mas que não deve impactar o estado de São Paulo. A chuva continua acontecendo basicamente por causa da atmosfera quente e úmida que ainda deve prevalecer no país durante o mês de março.
Cenários mais extremos de chuva podem ocorrer no litoral do estado, assim como no do Paraná e do Rio de Janeiro, por causa da passagem de frentes frias e possível formação de uma alguma baixa pressão atmosférica intensa, que poderia se transformar em um ciclone.
Ciclones
A formação de algum novo ciclone tropical/subtropical na costa do Sul ou do Sudeste não é descartada pelo Climatempo, por termos em março o maior aquecimento do Atlântico Sul. Mas o serviço de meteorologia afirma que não há indicativo de ciclones atípicos.
“Ainda não tem indicativo de ciclones atípicos, mas por termos em março o maior aquecimento do Atlântico Sul, não dá pra descartar a formação de algum novo ciclone tropical/subtropical na costa do Sul ou do Sudeste”, alerta a Climatempo.
Por causa da passagem de frentes frias e possível formação de uma baixa pressão atmosférica intensa, que poderia se transformar em um ciclone, há um risco moderado para extremo de chuva no litoral do Paraná, de São Paulo e do Rio.
Neste domingo, uma nova frente fria está prevista para atingir o Sul do Brasil, trazendo consigo um ciclone extratropical. “Esse fenômeno meteorológico promete mudar o tempo já nas regiões gaúchas no domingo e, ao longo da segunda-feira, levará mais instabilidades para os Estados de Santa Catarina e Paraná. Importante destacar que o ciclone não passa sobre qualquer Estado brasileiro”, afirma a Climatempo.
A empresa de meteorologia alerta ainda que a atenção deve ser redobrada para o litoral dos três Estados da região, onde os ventos serão mais intensos e persistentes. “Destaque para ondas com altura significativa no mar dos três Estados e ventos fortes também em alto mar”.
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