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CotidianoVaríola dos macacos: pacientes de Indaiatuba estão em fase de cicatrização

Varíola dos macacos: pacientes de Indaiatuba estão em fase de cicatrização

Homem que viajou para a Europa e parente passam por estágio de recuperação das feridas causadas pela doença em Indaiatuba

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Vírus Monkeypox, conhecido como varíola dos macacos (Foto: Reprodução/ EPTV Campinas)
Vírus Monkeypox, conhecido como varíola dos macacos (Foto: Reprodução/ EPTV Campinas)

 

Os dois pacientes de Indaiatuba que tiveram diagnóstico de varíola dos macacos estão atualmente na fase de cicatrização das feridas causadas pela doença. Os moradores vivem na mesma casa e não há ainda uma previsão de alta. 

O primeiro a ter a contaminação confirmada foi um homem de 28 anos, que teve uma viagem recente à Europa. Um parente que vive com ele também teve a doença. Ambos ficaram isolados, foram monitorados e passaram bem. 

Com isso, dos três casos confirmados de varíola dos macacos na RMC (Região Metropolitana de Campinas) desde o início da contaminação no Brasil, um teve alta há cerca de duas semanas e outros dois estão em recuperação – veja sintomas abaixo. 

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RELEMBRE OS CASOS 

O primeiro morador da região que teve a infecção por varíola dos macacos confirmada no dia 11 de junho foi liberado do isolamento 10 dias depois, no dia 21. Depois dele, foram confirmados mais dois casos em Indaiatuba. 

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Até o momento, já são 52 registros da doença em cidades paulistas, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com a secretaria de Saúde do estado, no entanto, são 53 casos ao todo. Destes, portanto, três são na RMC. 

Em Americana, um homem de 39 anos também foi internado com suspeita de varíola dos macacos. Até o momento, porém, não houve a confirmação. 

RITMO DE CONTÁGIO 

O primeiro diagnóstico positivo do vírus foi na capital paulista, no dia 8 de junho. Desde então, foram mais 52 infecções, conforme a pasta de Saúde. Ou seja, o salto do número de casos em 25 dias foi de 5.200% no estado. 

Na comparação com a covid-19, porém, o ritmo das contaminações é menor. Isso porque o primeiro caso do coronavírus foi descoberto em 26 de fevereiro de 2020. Depois de 25 dias, já eram 631 contaminados, aumento de 63.000% 

Para o presidente da Sociedade de Virologia, Flávio Guimarães da Fonseca, o surto da doença no País e no mundo não deve ter o impacto da covid-19. Apesar disso, ressalta a importância do diagnóstico rápido e do monitoramento. 

“Felizmente esse surto traz um doença leve em termos comparativos com a covid. As doenças não estão na mesma escala. Mas o momento mais importante é a vigilância e, se apresentar os sintomas, procure atendimento”, diz. 

A DOENÇA 

Também conhecida como monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença viral transmitida por contato próximo ou íntimo com um infectado, com lesões de pele ou ainda por contato com objetos e tecidos utilizados por infectados. 

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos tendem a ser leves de modo geral e requerem cuidados, além de observação das lesões nos pacientes. 

QUAIS OS SINTOMAS? 

Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço podem aparecer como os primeiros sintomas. De um a três dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele. As lesões podem aparecer nas mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais. 

COMO SE PREVENIR? 

– Evitar contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; 

– Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente; 

– Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel. 

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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