- Publicidade -
CotidianoVeja as regiões onde celulares são mais roubados em Campinas

Veja as regiões onde celulares são mais roubados em Campinas

Dados são do mês de setembro e foram levantados pelo Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da Fecap

- Publicidade -

Região central aparece como um dos principais pontos do crime. (Foto: Código 19/Arquivo)

 

Um estudo feito pelo Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) revelou as regiões onde os celulares são mais roubados em Campinas. De acordo com o levantamento feito no mês de setembro, a Avenida Governador Pedro de Toledo, paralela à Avenida Lix da Cunha, na região do Bonfim, é a campeã no registro de ocorrências do tipo. Foram seis casos em setembro. 

Em segundo lugar, aparece a Avenida Francisco Glicério, na área central da cidade, com cinco roubos de celulares e na sequência, a Avenida Benjamin Constant, também na área central, com quatro casos. Vale destacar que os casos de roubos ocorrem quando a vítima é abordada por criminoso que diante de ameaça se vê obrigada a entregar seu bem. 

Já, os casos de furtos de celulares, quando o bandido leva o objeto sem que a vítima perceba, ocorreram principalmente na região central de Campinas. O principal local desse tipo de ocorrência em setembro foi na Avenida Senador Saraiva com 10 casos, seguido da Rua Treze de Maio – principal corredor do comércio na região central e Avenida Anchieta, ambas com sete casos (veja o ranking completo abaixo).   

No total, foram 338 roubos de celulares em setembro em Campinas. Em relação ao furto de celulares, foram registrados 229 casos em setembro. 
 
Os dados fazem parte de um estudo feito a partir de análise de 7.836 roubos e 6.765 furtos registrados nos boletins de ocorrência da SSP (Secretaria de Segurança Pública) e divulgado nesta semana pela Fecap.

O roubo e o furto de aparelhos celulares estão sendo discutidos por autoridades de segurança pública por conta da ação de quadrilhas que buscam dados das vítimas para fazer transferência por meio do Pix (meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que dá opção ao lado de TED, DOC e cartões para pessoas e empresas façam transferências de valores), que completou um ano no dia 16 de novembro. 

- Publicidade -

CARACTERÍSTICAS 

Segundo o delegado responsável pelo Deinter (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior) II, da região de Campinas, José Henrique Ventura, o roubo e furto de celular têm características diferentes. 

“O furto de celular é feito em local de maior movimento, porque é na ausência da vítima. Qualquer descuido faz com que o ladrão se aproprie do celular. Ele se aproveita da oportunidade. Por exemplo, se a vítima deixa o celular em cima da bancada de uma loja”, disse. 

Já o roubo é mediante violência ou ameaça. “É um pouco afastado do movimento, porque tem que abordar a vítima, arrancar o celular e ir embora”, disse. 

O delegado também comentou que, com o Pix e a facilidade de fazer a transferência por meio do celular vítima, houve um aumento de ocorrências envolvendo sequestro-relâmpago. “São casos em avenidas e semáforos, ou em rodovias como a Santos Dumont e Miguel Melhado”, disse. 

O sequestro-relâmpago ocorre quando a vítima é mantida refém no veículo e o criminoso a ameaça para ou fazer saques eletrônicos ou transferências Pix. 

RANKING DE LOCAIS COM MAIS ROUBOS/OCORRÊNCIAS EM CAMPINAS 
 
1º – Avenida Gov Pedro de Tolêdo (6) 

2º – Avenida Francisco Glicério (5) 

3º – Avenida Benjamin Constant (4) 

4º – Avenida Lix da Cunha (4) 

5º – Rua Doutor Pereira Lima (4) 

RANKING DE LOCAIS COM MAIS FURTOS
 
1º – Avenida Senador Saraiva (10) 

2º – Avenida Anchieta (7) 

3º – Rua Treze de Maio (7) 

4º – Rua José Paulino (5) 

5º – Avenida Francisco Glicério (5)

- Publicidade -
Luciana Félix
Luciana Félixhttps://www.acidadeon.com/campinas/
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -