Campinas faz hoje, no Centro da cidade, o desfile cívico-militar em comemoração aos 201 anos da Independência do Brasil. O evento começa às 8h, com previsão de encerramento às 13h. A cerimônia de abertura será em um palco instalado no Largo do Rosário, com o hasteamento das bandeiras do Brasil, do Estado de São Paulo e de Campinas.
Para o desfile, que terá a participação de cerca de quatro mil pessoas, a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) começou a bloquear o trânsito na madrugada deste feriado. Foi distribuída a sinalização e realizada a reserva de vagas na Avenida Francisco Glicério, no trecho entre as vias Marechal Deodoro e Aquidabã, em ambos os lados da avenida.
Veja o que você precisa saber sobre o desfile de 7 de Setembro em Campinas:
Onde será o desfile?
Após a cerimônia de abertura no Largo do Rosário, a concentração para o início do desfile será em frente ao Largo do Pará, na avenida Francisco Glicério, no cruzamento com a Avenida Aquidaban. Em seguida, o trajeto segue o eixo da Glicério, no trecho posterior ao cruzamento com a avenida Dr. Moraes Salles. A dispersão ocorre na avenida Orosimbo Maia, na altura das ruas Marechal Deodoro e Delphino Cintra.
Como fica a circulação de veículos?
Para o desfile de 7 de Setembro, há 28 cruzamentos operacionalizados pelos agentes da Emdec e outros 23 pontos com bloqueios. Durante o evento, é recomendado que os motoristas evitem circular na região do percurso realizado.
O trecho da Francisco Glicério reservado para concentração do público está bloqueado aos veículos desde às 5h30, inclusive as vias transversais. Há também bloqueios na marginal da Avenida Aquidabã, para a concentração e desembarque de estudantes que participam do desfile.
A Emdec ainda realiza a escolta, desde às 5h20, dos veículos pesados motorizados e oito ônibus que transportam as tropas do Exército, priorizando a passagem do comboio em semáforos e cruzamentos. O comboio sai da Avenida Papa Pio XII, altura da Avenida Getúlio Vargas, em frente à EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército).
Os soldados desembarcam no cruzamento da Avenida Aquidabã com a Rua Boaventura do Amaral. Já os veículos pesados são direcionados ao local da concentração, no cruzamento da Avenida Aquidabã (sentido Bosque – Carmona) com a Avenida Francisco Glicério.
Para os que forem comparecer ao evento, algumas vagas estão reservadas para autoridades no entorno do Largo do Rosário, na Rua General Osório, no trecho entre as vias Francisco Glicério e Barão de Jaguara.
Cerca de 70 profissionais da Emdec atuam na operação, entre agentes da Mobilidade Urbana em campo, equipe semafórica e apoio remoto da Divisão de Controle Operacional.
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Quais linhas de ônibus serão impactadas?
O transporte público coletivo municipal também sofre alterações por conta da realização do desfile de 7 Setembro, no período das 6h às 13h.
Quase 80 linhas de ônibus tem itinerário impactado, são elas: 114, 117, 118, 125, 131.1, 132, 133, 135, 154, 161, 171, 173, 190, 192, 197, 212, 213, 224, 229, 230, 240, 241, 249, 250, 253, 255, 260, 264, 265, 271, 273, 310, 311, 312, 313, 316, 317, 318, 331, 332, 333, 345, 346, 348, 349, 351, 352, 353, 355, 356, 359, 360, 361, 362, 364, 366, 367, 368, 369, 371, 375, 377, 380, 381, 382, 383, 385, 386, 391, 395, 397, 398, 403, 408, 410, 413, 416 e 502.
Como vai ser o desfile de 7 de Setembro?
Com início às 8h e previsão de encerramento para às 13h, a expectativa de público é de 20 mil pessoas. Também participam representantes do Exército; órgãos públicos municipais; escolas das redes municipal e estadual; além de outras entidades do município.
O evento começa com a cerimônia de abertura no Largo do Rosário. Em seguida, a concentração para o desfile acontece em frente ao Largo do Pará, seguindo pelo eixo da Avenida Francisco Glicério, com dispersão na Avenida Orosimbo Maia.
Após o desfile de 7 de Setembro, acontece o tradicional Grito dos Excluídos.
O que é o Grito dos Excluídos?
O Grito dos Excluídos e das Excluídas é uma manifestação em contraponto à celebração do dia 7 de Setembro no Brasil. A razão principal para ele acontecer é que o país nunca se tornou completamente independente, segundo as entidades por trás da iniciativa.
A proposta do evento surgiu em 1994, a partir da 2ª Semana Social Brasileira da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, na época, teve como tema “Brasil, alternativas e protagonistas”. Desde os anos 1990, a manifestação acontece anualmente em todo o território nacional, unindo movimentos sociais, sindicais, igrejas, pastorais, entre outras organizações. Além de questionar os padrões de independência do Brasil, os atos do Grito dos Excluídos também buscam promover uma reflexão sobre um país que precisa ser mais justo e com oportunidades para todos os brasileiros sem nenhum tipo de distinção. Neste ano, as manifestações terão como tema “Você tem fome e sede de quê? A vida em primeiro lugar”.
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