Morta no dia 10 após ser atingida por um ultraleve enquanto caminhava pelo Aeroclube de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, a estudante de 22 anos Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro morava desde o início do ano em Campinas, onde estudava na EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército). As circunstâncias da morte serão investigadas pela Polícia Civil (leia abaixo).
Definida como dedicada pelo pai, Abner Ribeiro, Caroline nasceu e foi criada na Baixada Fluminense. Ela se mudou para Campinas em janeiro, depois de ser aprovada na Escola Preparatória de Cadetes. Na semana passada, inclusive, ela participou do desfile de 7 de Setembro realizado no Centro da cidade. Após ser informada sobre a morte da aluna, a escola divulgou uma nota de pesar.
“Os integrantes lamentam e se solidarizam ao informar o falecimento da aluna Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro neste domingo (10)”, diz um trecho do comunicado oficial. “Neste momento de profunda dor e pesar, a EsPCEx manifesta aos amigos e familiares, as mais sinceras condolências”, finaliza.
O enterro aconteceu ontem (12), em Mesquita, e foi acompanhado por parentes e amigos. Em respeito à vontade dela, os dois rins e o fígado foram doados.
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Morte e investigação
Caroline estava em Nova Iguaçu a passeio, após viajar ao estado natal para visitar a família. Ela corria na pista do aeroclube da cidade no dia 9 quando foi atingida na cabeça por um ultraleve que sobrevoava na área. O pai dela e outras pessoas também se exercitavam no local no momento do acidente. Ela foi internada em estado grave em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso foi registrado homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e é investigado na 58ª DP, que realizou uma perícia no aeroclube na última segunda (11). Nos próximos dias, testemunhas também devem ser ouvidas.
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