Um homem de 30 anos foi preso em um alambique clandestino no Jardim Itaguaçu II, em Campinas, nesta terça-feira (30). No local, era realizado o envase de whisky falsificado em garrafas de marcas conhecidas. A operação foi realizada por policiais da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) e da 1ª DIG (Delegacia de Investigações Geral) de Campinas.
O suspeito já foi preso anteriormente pelo mesmo crime, mas foi solto em audiência de custódia (relembre o caso mais abaixo). Hoje, ele foi autuado por falsificação de produtos alimentícios e encaminhado à cadeia anexa ao 2º DP (Distrito Policial) de Campinas. A pena prevista para esse tipo de crime vai de 4 a 8 anos de prisão.
Foram apreendidas aproximadamente 300 garrafas da bebida. Outros 500 litros do whisky falsificado, que estavam armazenados de maneira precária e insalubre em galões e em uma caixa d’água, também foram apreendidos. O produto era vendido a adegas, mercados, bares, festas, boates e em sites de compra com o preço abaixo do mercado.
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No barracão também foram apreendidos adesivos, selos, lacres e embalagens de marcas famosas. De acordo com a Polícia Civil, as garrafas eram tratadas sem higiene, já que a única água limpa do imóvel estava em um banheiro onde era finalizada a limpeza dos vasilhames. Veja no vídeo abaixo:
Entre 2020 e 2022 foram realizadas ao menos 15 ações contra a falsificação de bebidas alcoólicas em Campinas. Foram apreendidas cerca de cinco mil garrafas e cerca de 250 mil litros de produtos falsos. O valor estimado dos itens chega a R$ 1,5 milhão.
PRIMEIRA PRISÃO
O suspeito havia sido preso no dia 26 de outubro de 2021 no bairro Monte Belo, em Campinas. Ele estava em uma chácara que era usada como fábrica clandestina de bebidas. De acordo com os policiais civis, o suspeito foi preso quando chegava ao terreno com um veículo carregado com tonéis de álcool que seriam usados na falsificação.
Além dos compartimentos, foram encontrados na casa 15 garrafas de whisky já prontas para a venda, além de 200 garrafas vazias que seriam preenchidas. Também foram apreendidos 150 litros de álcool cereal e mais 100 litros de uísques falsificados. As substâncias eram mantidas de forma precária e sem higienização.
Imagens feitas pelos investigadores no imóvel mostram ainda caixas e rótulos de marcas famosas, como Jack Daniels, Jose Cuervo, Ciroc e Johnnie Walker. Representantes da Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) também estiveram no local e realizaram testes que constataram a falsificação de todos os produtos.
O investigado, que tem passagem por falsificação de bebidas e roubo, informou à Polícia Civil que o álcool foi comprado em uma usina que também será investigada. O homem foi autuado por crime de falsidade de produto alimentício, com pena de quatro a oito anos. Ele foi levado à cadeia do 2º DP (Distrito Policial) de Campinas.
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