A monitora que é investigada pela Polícia Civil por agredir uma aluna de 7 anos com Síndrome de Down na E.E. Adolpho Rossin Major, em Campinas, foi flagrada por uma das câmeras de segurança da unidade empurrando e puxando a criança. O vídeo mostra a menina caindo no chão depois de ser tocada com força pela funcionária. Depois, ela ainda é puxada pelo braço. Veja:
O crime ocorreu ontem (24) e a mãe da menina registrou um boletim de ocorrência nesta sexta (25) no 11º DP (Distrito Policial), onde o caso ficou sob a tutela do centro especializado de acolhimento do órgão. No documento, a mulher relata que foi chamada pela diretoria do estabalecimento com o argumento de que a menor teria sofrido uma picada de formiga.
Ao chegar ao local, no entanto, ela percebeu uma marca no pescoço da garota. Ao questionar os profissionais, a mãe conta ainda que soube que a filha esteve sozinha com a monitora. As agressões foram flagradas depois que ela e os representantes da unidade verificaram as imagens gravadas de um dos equipamentos de monitoramento. Revoltada, a mulher procurou a polícia.
Investigação aberta
A menina não sofreu ferimentos e o caso foi registrado como maus tratos. A apuração da polícia foi iniciada formalmente com a identificação dos envolvidos. “A equipe da unidade irá realizar a oitiva das partes e demais diligências para esclarecer os fatos. Detalhes serão preservados por envolver menor de idade”, diz em nota a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).
O que diz a Educação
Procurada, a secretaria Estadual de Educação informou que a funcionária está afastada das atividades e que vai direcioná-la a funções em áreas administrativas até que tudo seja investigado. A própria diretoria de ensino teria aberto uma apuração. Leia na íntegra abaixo:
“A secretaria da Educação do Estado de São Paulo repudia veementemente todo e qualquer ato de violência ocorrido dentro ou fora das escolas. Assim que teve conhecimento do ocorrido, a Diretoria de Ensino prontamente enviou um supervisor à escola e iniciou uma apuração preliminar. A funcionária será afastada de suas atividades.
Os responsáveis pela aluna foram chamados para uma reunião. O caso foi devidamente registrado na plataforma Placon, que faz parte do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar da rede estadual. Tanto a direção da unidade quanto a Diretoria de Ensino Campinas Oeste estão à disposição para prestar esclarecimentos”.