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CotidianoViolência sexual: estudante é abusada após sair do Cotuca no Centro de Campinas

Violência sexual: estudante é abusada após sair do Cotuca no Centro de Campinas

Ela tinha acabado de sair da unidade de ensino que fica na Rua Culto à Ciência. A vítima foi abordada na via por um homem que fingiu estar armado

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Com informações de Gustavo Biano/EPTV Campinas

Uma estudante de 17 anos do Cotuca (Colégio Técnico de Campinas) foi vítima de violência sexual na noite de ontem (13) no bairro Botafogo, na região central da cidade. Ela tinha acabado de sair da unidade de ensino que fica na Rua Culto à Ciência. A vítima foi abordada na via por um homem que fingiu estar armado.

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A jovem de 17 anos seguia para casa que fica próxima ao Cotuca, cerca de cinco minutos de caminhada. Antes de sair, ela chegou a avisar parentes que estava indo para casa por volta das 23h.


No meio do caminho, ela percebeu que um homem caminhava perto dela, mas não achou que ele pudesse agir de forma violenta até que ele se virou e a abordou. Segundo a vítima, ele colocou a mão na cintura e disse que estava armado e a abraçou, simulando ser um amigo ou até um namorado. Ele ainda disse para ela não reagir já que estava armado. Dessa forma eles continuaram caminhando até a Rua Delfino Cintra.

Em determinado momento ele chegou a entrar em uma rua mais escura, entre uma banca e um carro, chegou a passar a mão na adolescente e seguiram caminhando até a Delfino Cintra.

Segundo o relato da vítima, o homem parecia um pouco perdido e chegou a ameaçar entrar em outras ruas, mas desistiu. Perto da Avenida Orosimbo Maia, uma amiga dessa jovem passou de carro com o pai e estranhou porque sabia que a amiga fazia o trajeto sozinha, deu a volta no quarteirão junto com o pai. O pai da amiga parou ao lado e conseguiu espantar o criminoso. Houve até uma discussão e o homem acabou seguindo sem a vítima.


A Polícia Civil está buscando indetificar esse homem. Ontem a noite a jovem registrou um Boletim de Ocorrência no Plantão Policial e hoje foi com a família da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O caso foi registrado como estupro pela DDM.

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“Até perceber que estava em risco, demorou um pouco porque o homem tinha entre 40 e 50 anos e estava andando na minha frente. Era uma distância que não me sentia ameaçada. Mas ele virou de repente, colocou a mão na cintura, fazendo menção em estar armado e falou que eu ia andar com ele, se eu fizesse escândalo ele me daria três dias na testa. Neste momento ficamos entre a banca e um carro e ele passou a mão no meu corpo. Depois falou para continuar andando. A gente passou na frente de uma padaria que tinha algumas pessoas, mas ele estava apertando muito forte o meu pescoço. Até pensei em tentar me soltar dele e entrar no comércio, mas ele apertava forte e estava difícil de respirar. Falei que entregava todas as coisas pra ele, mas ele seguiu falando que era para andar com ele senão ele atirava e me mandou parar de falar. Ele ainda falou que era preu confiar na palavra de bandido dele que não ia acontecer nada comigo só que ele ia tirar muito mais do que meus pertences”, afirmou a adolescente.

Insegurança no Botafogo

A falta de segurança na região do Botafogo é reclamação de moradores e frequentadores do local. “Há cerca de dois dias um menino que vai na van conosco foi assaltado e levaram tudo dele. Inclusive ele está faltando na aula por causa disso, o pai me ligou e disse que ele está abalado”, afirmou um motorista de van escolar da região.

O morador também reclamou da região. “Aqui é uma região muito perigosa. Não tem segurança. O policiamento vem as vezes na hora da entrada e vemos acontecer assalto”, afirmou outro morador.


Outro lado

Sobre o caso de violência próximo à escola a Guarda Municipal informou que vai intensificar as rodas no período da noite próximo ao Cotuca e também no bairro.

O Cotuca informou que está preocupado com a insegurança no local. “É claro que é um problema de segurança pública já que estamos alocados no Centro de Campinas e isso é bastante crítico, mas o que nos temos feito é reiteradamente mandar ofícios para os órgãos da segurança pública para aumentar sensação de segurança. Tivemos relatos de vários roubos e furtos com nossos alunos sendo vítimas. Esse caso foi muito sério. Hoje pela manhã tivemos uma reunião com a superintendência de segurança pública para tratar do assunto e há havia sido marcado uma reunião para o dia 28 de novembro junto a secretaria de Segurança Pública de Campinas para tentar estabelecer estratégias de monitoramento com câmeras das escolasd e Campinas”, afirmou Izael Gressoni, diretor administrativo do colégio.

A SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) informou que está investigando o caso.

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Luciana Félix
Luciana Félix
Supervisora de conteúdo do ACidade ON e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do ACidade ON Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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