Por Equipe AE
O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em quatro Estados, na semana passada: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. É o que mostra levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) compilado pelo AE-Taxas.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Goiás, a paridade é de 64,52%; em Mato Grosso, de 63,05%; em Minas Gerais, de 65,12%, e em São Paulo, de 64,91%.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 65,94% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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ICMS DA GASOLINA
A expectativa é que a medida cause a redução de aproximadamente R$ 0,48 por litro do combustível na bomba.
Com essa medida, que regulamenta a Lei Federal 194/22, a arrecadação estadual deverá ser impactada em R$ 4,4 bilhões.
A resolução foi assinada pelo secretário da Secretaria da Fazenda e Planejamento, Felipe Salto, e ainda deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado.
“Se hoje nós temos uma gasolina em São Paulo em um preço médio de R$ 6,97, teremos um preço médio abaixo de R$ 6,50”, disse o governador Rodrigo Garcia (PSDB), durante o anúncio. O governo afirma que São Paulo congelou o ICMS embutido na gasolina em R$ 1,50 desde novembro de 2021.
“Hoje o imposto estaria em R$ 1,74 sem o congelamento do preço. Com a redução anunciada nesta segunda-feira, o valor chega a R$ 1,26 em 1º de julho, o que representa R$ 0,48 de colaboração à redução do preço na bomba”, disse nota enviada pelo governo paulista.
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