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EconomiaTurismo tem perdas de R$ 474 bi em dois anos de pandemia

Turismo tem perdas de R$ 474 bi em dois anos de pandemia

Em dezembro, o volume das atividades no setor cresceu 3,5% ante novembro, mas o nível ainda está 11,4% abaixo de fevereiro de 2020

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Orçamento do Turismo deve ficar aquém do necessário, projeta ministro - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Turismo enfrenta perdas com a pandemia da covid-19 (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A retomada do turismo em 2021 não bastou para recuperar as perdas da pandemia. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor deixou de faturar R$ 214 bilhões em 2021. Do início da pandemia, em 2020, até dezembro passado, a perda é de R$ 473,7 bilhões.

Após um tombo de 36,7% em 2020, o volume de serviços nas atividades turísticas terminou 2021 com crescimento de 21,1% ante 2020, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em dezembro, o volume das atividades turísticas cresceu 3,5% ante novembro, mas o nível de atividade ainda está 11,4% abaixo de fevereiro de 2020.

Para a CNC, a recuperação completa das perdas ainda não virá em 2022. A entidade projeta crescimento de apenas 1,7% no volume de serviços prestados nas atividades turísticas este ano. Além da crise sanitária, que levou ao cancelamento de eventos, o desempenho deverá ser afetado pela conjuntura econômica.

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“O quadro adverso ainda não se reverteu. Ao contrário dos demais serviços, as atividades turísticas ainda operam ‘no vermelho'”, aponta um trecho do relatório.

O acompanhamento da CNC toma como base o ritmo de receitas do setor em janeiro e fevereiro de 2020. O faturamento de dezembro ficou R$ 10,2 bilhões abaixo do padrão pré-pandemia. No auge das perdas, em julho de 2020, a frustração de receitas mensais foi de R$ 34,9 bilhões.

Empregos

A recuperação parcial do setor de turismo também não foi suficiente para retomar a quantidade de postos de trabalho. Nos cálculos da CNC, 476 mil vagas formais foram fechadas em 2020, nos registros do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2021, o saldo entre admissões e demissões aponta para a criação de 150,9 mil postos de trabalho, menos de um terço do total perdido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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