O número de desempregados subiu para 7,4% no estado de São Paulo no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 0,5% na comparação com o quarto trimestre de 2023. O dado sobre a taxa de desemprego faz parte do resultado trimestral da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgada hoje (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Além do estado paulista, a taxa de desemprego cresceu em outras sete UFs (Unidades da Federação), ficou estável em 18 e caiu apenas em uma: no Amapá. As maiores taxas foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), e as menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).
Já na comparação anual, no confronto entre o 1º trimestre de 2023 e 1º trimestre de 2024, nenhuma UF registrou aumento significativo.
“Isso mostra que na comparação de curto prazo, há influência dos padrões sazonais. Mas a trajetória de queda anual, que já vem sendo observadas em outros trimestres, se manteve”, analisa Adriana Beringuy, Coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE.
Destaques no estado de São Paulo
Apesar de estar entre as oito UFs com aumento na taxa de desemprego, São Paulo também teve destaques positivos na pesquisa.
O estado apresentou um dos maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado, com 81,4%, ao lado de Santa Catarina (87,2%) e Paraná (81,8%). Os menores ficaram com Piauí (49,4%) Maranhão (52,0%) e Ceará (54,9%).
Também ficou entre as Unidades Federativas com menor taxa de empregos informais, com 31%, junto com Santa Catarina (27,4%) e o Distrito Federal (30,7%). As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%).
Desemprego no Brasil
O cenário do desemprego no estado de São Paulo acompanha o Brasil como um todo, em que a taxa de desocupação no país subiu para 7,9% no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 0,5% na comparação com o quarto trimestre de 2023.
Já na comparação com o mesmo trimestre de 2023 (8,8%), há uma queda de 0,9 ponto percentual. Essa taxa é a mais baixa da série histórica do primeiro trimestre em 10 anos – até então, o menor índice tinha sido registrado no primeiro trimestre de 2014, com 7,2%.
No primeiro trimestre de 2024, havia 1,9 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2023, quando 2,2 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.
A pesquisa também revelou aumento no rendimento médio real mensal habitual que, no trimestre encerrado em março, foi de R$ 3.123. No mesmo trimestre do ano passado, esse valor era R$ 3.004.
Desigualdade de gênero e raça
As taxas de desocupação seguem maiores para mulheres, pessoas pretas e pardas e aquelas com o ensino médio incompleto. Todos esses grupos ficaram acima da média nacional (7,9%). No primeiro trimestre, essa taxa foi estimada em 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres.
Quando analisada a taxa de desocupação por cor ou raça, a dos que se declararam brancos (6,2%) aparece abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (9,7%) e a dos pardos (9,1%) ficaram acima.
Já na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto era de 13,9%. Para os que tinham superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).
*Com informações da Agência Brasil
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