A seleção brasileira de futebol deve ter um treinador oficial até o ano que vem. A CBF está otimista quanto a uma resposta positiva de Carlo Ancelotti. Embora o treinador não possa assinar um contrato com a seleção brasileira porque ainda tem vínculo com o Real Madrid, a entidade avançou na negociação com o italiano e confia que, em breve, o acordo será concluído.
Existe um clima de otimismo dentro da CBF que se intensificou depois de dois encontros do presidente Ednaldo Rodrigues com Ancelotti na semana passada, na Espanha, onde a seleção brasileira derrotou Guiné por 4 a 1 em amistoso no último sábado As conversas entre as partes começaram no início do ano, quando Tite já não era mais oficialmente o técnico.
Carro pega fogo em alça de acesso da Anhanguera, em Sumaré; veja vídeo
Segundo pessoas ligadas à CBF relataram ao Estadão, após os últimos encontros “as coisas estão muito bem encaminhadas” e “avançaram bastante nos últimos dias”. Só não há a oficialização do acordo no momento por questões legais.
Ancelotti tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024 e só pode assinar um pré-contrato com outro clube ou seleção seis meses antes de seu vínculo com o time espanhol terminar. Mas a CBF entende ter garantias suficientes de que será ele o novo treinador do Brasil.
Os atletas gostam do veterano treinador de 64 anos e, em conversa com Ednaldo, aprovaram o nome do italiano, que comanda Vini Jr, Rodrygo e Éder Militão no Real Madrid e dirigiu muitos outros brasileiros no passado, como Cafu, Kaká e Ronaldo. Os jogadores consideram o comandante um profissional competente e também um “paizão”, capaz de dominar como poucos o vestiário.
Ednaldo, que nunca escondeu que Ancelotti é seu plano A, quer dar um panorama da situação até o dia 30 deste mês, mas por ora tem repetido que “o técnico da seleção é Ramon Menezes”. O interino, que é treinador da seleção sub-20, já comandou a seleção em dois amistosos. O plano é que, enquanto não pode assumir o Brasil, Ancelotti indique um profissional de sua confiança para trabalhar com Ramon e adiantar a transição.
Sem Ancelotti oficialmente no cargo, o Brasil tem seis partidas agendadas neste ano das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Em 2024, já há quatro amistosos confirmados, dois em março e outros dois em junho. A ideia, até lá, é que o italiano esteja no comando. Em junho a equipe disputa a Copa América, nos Estados Unidos.
A seleção brasileira volta a campo nesta terça-feira para mais um amistoso, desta vez contra Senegal, em Lisboa, Portugal.
LEIA MAIS
Titanic: submarino que levava turistas até escombros desaparece misteriosamente