O primeiro dia de disputas da natação no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria, foi animador para o Brasil, que, entre uma série de bons resultados neste sábado (18), celebrou uma medalha de bronze conquistada por Guilherme Costa nos 400 metros livre, um feito inédito para a natação brasileira. Isso porque o nadador de 23 anos se tornou o primeiro representante do país subir no pódio desta prova.
Além disso, o Cachorrão, como Guilherme é carinhosamente chamado, bateu o recorde sul-americano do estilo com a marca de 3min43s31. Os únicos melhores que ele na piscina da Arena Duna foram o australiano Elijah Winnington, vencedor do ouro ao completar a prova em 3min41s22, e o alemão Lukas Martens, medalhista de prata, com 3min42s85.
O bronze deste final de semana foi a primeira medalha do jovem nadador em um Mundial. Ele fez uma prova bem administrada, com explosão no final. Atravessou os primeiros 200 metros em sétimo, pegou quinto na última virada e acelerou nos 50 metros finais para chegar em terceiro lugar. “Acertei a prova, mas acho que deveria ter passado mais forte. Sabia que tinha que crescer no final, que é o meu forte desde pequeno, é a minha característica”, disse em entrevista ao canal SporTV.
Há esperança de mais medalhas brasileiras nos próximos dias. Um dos atletas que carrega essa expectativa é Nicholas Santos, de 42 anos. Ele fez oitavo lugar nas semifinais dos 50 metros borboleta, com um tempo de 23s04, e vai brigar pelo pódio no domingo, a partir das 13 horas. O veterano tem duas pratas nesta prova, conquistadas nos mundiais de 2017 e 2015, além de um bronze na edição de 2019.
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Ainda neste sábado, foram disputadas as finais dos revezamentos 4×100 metros livre. No masculino, Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Felipe Ribeiro e Vinicius Assunção ficaram com o sétimo lugar. Já a equipe feminina, formada por Ana Carolina Vieira, Stephanie Balduccini, Giovanna Diamante e Giovana Reis, foi a sexta colocada, outro resultado importante para a natação brasileira, pois foi o primeira final de um time de revezamento do Brasil no Mundial desde 2009.
Também havia a chance de que Giovanna Diamante disputasse uma final no domingo, mas ela ficou de fora por apenas três centésimos, ao terminar a semifinal dos 100 metros borboleta com o décimo tempo, 57s94. Stephanie Balduccini, por sua vez, não conseguiu avançar para a semifinal dos 200 metros medley, terminando em 19º lugar, e Gabrielle Roncatto ficou de fora de final dos 400 metros livre – encerrou na 16ª posição. Felipe França, dos 100 metros peito, foi 24º colocado, e Stephan Steverink foi o 16º nos 400 metros medley.
O dia em Budapeste ainda teve disputas do nado artístico, com bons resultados para o Brasil, que se classificou para as finais do dueto misto técnico, com Gabriela Regly e Fabiano Ferreira, e do combo livre.
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