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EsportesMédico da Ponte fala sobre a quebra do surto de covid-19

Médico da Ponte fala sobre a quebra do surto de covid-19

O surto de covid-19 atingiu 32 profissionais da Ponte Preta, sendo 18 jogadores

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Felipe Abreu, médico da Ponte Preta (Foto: Divulgação) 

Depois de um surto de covid-19 que infectou boa parte do elenco e comissão técnica da Ponte Preta, nas últimas semanas a equipe não detectou mais nenhum caso todos os exames testaram negativo, não houve mais ninguém com sintomas e os oito últimos jogadores que estavam afastados voltaram aos trabalhos. A interrupção do surto, na opinião do coordenador médico alvinegro Felipe Abreu, tem uma origem clara.

“Obviamente a mudança, a atualização do protocolo com a adoção de medidas mais rígidas foi fundamental para que isso ocorresse. O endurecimento das medidas que a própria Ponte determinou em 18 de março, a atualização dos protocolos da FPF dentro do clube e, obviamente, quanto menos se aglomera, sendo em viagem ou outro lugar, mais você reduz a chance de contaminação. Esses três fatores juntos foram fundamentais para interromper o surto”, pontua Abreu.

Ele acrescenta que, com a rigidez maior dos protocolos, a expectativa é de que os jogos do Paulistão possam voltar em breve. “Acredito que as adequações feitas no protocolo dão mais credibilidade e tornam mais viável e mais segura a prática do futebol. Quanto a voltar antes do dia 11 ou não, é uma pergunta que não temos como responder, isso depende de análise de dados e informações que devem ser mandadas ao Ministério Público para que eles possam dar aval”, diz.

Ele ressalta que a atualização de protocolos e todas as medidas mais rígidas foram elaboradas em função de todo o cenário da pandemia, não apenas do que se vê no futebol. “O documento foi elaborado pelo corpo técnico dos médicos dos clubes junto com o Comitê Médico da Federação. Mas cumprir o protocolo é responsabilidade de todo o clube, de todos os envolvidos”, afirma.

Em relação aos contaminados com covid na atual temporada em geral apresentarem mais dificuldade de recuperação física após sararem da infecção, Abreu diz que ainda não se sabe ao certo o porque disso ocorrer. “É um fato que notamos mesmo, chama a atenção e tem sido tema de debates entre o Departamento Médico, a Fisiologia e a Preparação Física. O fato é que, apesar da doença estar presente há um ano e meio, mesmo assim não sabe tudo sobre ela. Então estamos observando e tomando todos os cuidados com os atletas, para que se recuperem plenamente.”

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